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Fibrilhação auricular: das guidelines à realidade

Autor(es): Reis, P cv logo 1 ; Patrícia, T cv logo 2 ; Dutschmann, L cv logo 3

Data: 2006

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.10/109

Origem: Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca

Assunto(s): Doenças cerebrovasculares; Fibrilhação auricular; Anticoagulantes


Descrição
Introdução: A fibrilhação auricular (FA) é uma disritmia frequente, encontrando-se associada à doença cerebrovascular (DCV). Quinze por cento dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) estão directamente relacionados com a FA. Foi provado que a anticoagulação oral (ACO) reduz signifi cativamente esta relação, sugerindo-se ACO nas 3 semanas seguintes à cardioversão e, a longo prazo, em doentes com mais de 75 anos ou que apresentem um ou mais factores de risco para DCV. A ACO a longo prazo é segura e benéfi ca, mesmo nos idosos. Contudo, na prática clínica diária os médicos evitam prescrever ACO. Objectivos: Determinar a prevalência de FA nos doentes internados num serviço de Medicina Interna do Hospital Fernando Fonseca nos últimos 9 anos; estudar a ocorrência de DCV nestes doentes; avaliar a utilização de ACO no momento da alta dos doentes internados por FA em 2004; Métodos: Estudo retrospectivo e descritivo, efectuado através da consulta da base de dados do serviço. Resultados: Em 9 anos 6,7% dos doentes internados (927/13800) apresentavam fi brilhação auricular. Em 2004 ocorreram 122 internamentos por FA; 17,2% foram hospitalizados por AVC ou tinham história de DCV no passado. A ACO foi utilizada apenas em 22,2%, a antiagregação em 58,3% e 19,4% não beneficiaram de nenhuma destas estratégias. Conclusões: Apesar de se saber que a ACO diminui o risco de DCV nos doentes com FA, o número de doentes anticoagulados, na prática, é pequeno. É necessário mudar esta atitude para lutar contra a DCV, principal causa de morte no nosso país.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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