Autor(es):
Fabre, Michel 
Data: 2012
Origem: Repositório da ESE de Paula Frassinetti
Assunto(s): Ciências da educação--epistemologia--problematização
Detalhes do Documento
O que é problematizar? Géneses de um paradigma
Descrição
A ideia de problema invade, atualmente, a escola e a formação. Como evitar que esta ideia não se dilua e se caricature? Parece ser necessário voltar à questão de raiz: o que é problematizar? Estuda-se, aqui, a génese do paradigma da problematização a partir de 4 filosofias do problema: John Dewey, Gaston Bachelard, Gilles Deleuze e Michel Meyer. Ainda que estas filosofias se manifestem a partir de intuições diferentes e desenvolvam teses próprias, elas convergem largamente sobre a ideia de problematização o que permite uma definição rigorosa de conceitos (a problematização, o problemático, a problemática). Estas filosofias permitem, igualmente, evidenciar as exigências intelectuais de uma atitude que parece ter de fazer o percurso normal do pensamento comum e até - segundo alguns dos nossos autores - do pensamento filosófico, marcado precisamente pelo esquecimento do problema. Não há problematização se não for instaurado um autocontrole do pensamento, uma dialética entre dados e condições do problema, o que necessita conceber uma lógica da pesquisa, centrada na construção do problema e não apenas sobre a respetiva resolução. É possível delinear as incidências pedagógicas dos quatro esboços estudados quanto à relação entre saber e problema. As suas próprias divergências revelam-se pedagogicamente sobre determinadas: reenviam para os problemas de uma pedagogia dos problemas. Nowadays, the idea of the problem invades the school and training. How to avoid that this idea does not dilute and caricaturizes itself? It seems necessary to go back to the root question: What is problematization? The genesis of the paradigm of problematization is studied here departing from 4 problem philosophies from John Dewey, Gaston Bachelard, Gilles Deleuze and Michel Meyer. While these philosophies come up from different intuitions and develop their own theories, they largely converge on the idea of problematization which allows a precise definition of concepts (the problematization, the problem, the issue). These philosophies also allow to highlight the intellectual demands of an attitude that seems to take its normal course of the common thought and even - according to some of our authors - of philosophical thought,marked precisely by the forgetfulness of the problem. There is no problematization if self-control of thought is not present, a dialectic between data and conditions of the problem, which needs to conceive a logic of research, centered in the building of the problem and not just on its corresponding resolution. It is possible to outline the pedagogical implications of the four sketches, studied in relation to knowledge and problem. Their differences reveal themselves pedagogically over determined: they send back to the problems of a pedagogy of the problems. L’idée de problème envahit actuellement l’école et la formation. Comment éviter que qu’elle ne se dilue et se caricature ? Il semble nécessaire de remonter à la question radicale: qu’est-ce que problématiser ? On étudie ici la genèse du paradigme de la problématisation à partir de quatre philosophies du problème: John Dewey, Gaston Bachelard, Gilles Deleuze et Michel Meyer. Bien que ces philosophies se déploient à partir d’intuitions différentes et développent leurs thèses propres, elles convergent largement sur l’idée de problématisation, ce qui permet une définition rigoureuse des concepts (la problématisation, le problématique, la problématique). Ces philosophies permettent également de mettre en évidence les exigences intellectuelles d’une démarche qui semble devoir remonter la pente normale de la pensée commune et même – d’après certains de nos auteurs - de la pensée philosophique, marquée précisément par l’oubli du problème. Il n’y a pas problématisation si n’est pas instauré un auto-contrôle de la pensée, une dialectique entre données et conditions du problème. Ce qui nécessite de concevoir une logique de la recherche, centrée sur la construction du problème et pas seulement sur sa résolution. Il est possible d’esquisser les incidences pédagogiques des quatre problématologies étudiées quant à la relation entre savoir et problème. Leurs divergences mêmes s’avèrent pédagogiquement surdéterminées: elles renvoient aux problèmes d’une pédagogie des problèmes. La idea del problema invade, en la actualidad, la escuela y la formación. ¿Cómo evitar que esta idea no se diluya y se caricature? Parece necesario volver a la cuestión de raíz: ¿Qué se cuestiona? Se estudia aquí la génesis del paradigma de las preguntas de las 4 filosofías de problemas de John Dewey, Gaston Bachelard, Gilles Deleuze y Michel Meyer. Mientras que estas filosofías se manifiestan a partir de intuiciones diferentes y desarrollan sus propias teorías, estas coinciden en gran medida en la idea de cuestionar, lo que permite una definición precisa de los conceptos (el cuestionamiento, el problemático, el problema). Estas filosofías permiten también poner de relieve las exigencias intelectuales de una actitud que parece hacer el curso normal del pensamiento común, e incluso - según algunos de nuestros autores - del pensamiento filosófico, marcado por el olvido, precisamente, del problema No hay ningún cuestionamiento, si una auto-reflexión no es establecida, una dialéctica entre los datos y condiciones del problema, lo cuál es necesita diseñar una lógica de la investigación, centrada en la construcción de problema y no sólo en su resolución. Es posible esbozar las implicaciones pedagógicas de las cuatro abordajes y estudiar la relación entre el conocimiento y el problema. Sus diferencias se revelan pedagógicamente de manera sobredeterminada: enviar de vuelta a los problemas una pedagogía de los problemas 12 p.
A ideia de problema invade, atualmente, a escola e a formação. Como evitar que esta ideia não se dilua e se caricature? Parece ser necessário voltar à questão de raiz: o que é problematizar? Estuda-se, aqui, a génese do paradigma da problematização a partir de 4 filosofias do problema: John Dewey, Gaston Bachelard, Gilles Deleuze e Michel Meyer. Ainda que estas filosofias se manifestem a partir de intuições diferentes e desenvolvam teses próprias, elas convergem largamente sobre a ideia de problematização o que permite uma definição rigorosa de conceitos (a problematização, o problemático, a problemática). Estas filosofias permitem, igualmente, evidenciar as exigências intelectuais de uma atitude que parece ter de fazer o percurso normal do pensamento comum e até - segundo alguns dos nossos autores - do pensamento filosófico, marcado precisamente pelo esquecimento do problema. Não há problematização se não for instaurado um autocontrole do pensamento, uma dialética entre dados e condições do problema, o que necessita conceber uma lógica da pesquisa, centrada na construção do problema e não apenas sobre a respetiva resolução. É possível delinear as incidências pedagógicas dos quatro esboços estudados quanto à relação entre saber e problema. As suas próprias divergências revelam-se pedagogicamente sobre determinadas: reenviam para os problemas de uma pedagogia dos problemas. Nowadays, the idea of the problem invades the school and training. How to avoid that this idea does not dilute and caricaturizes itself? It seems necessary to go back to the root question: What is problematization? The genesis of the paradigm of problematization is studied here departing from 4 problem philosophies from John Dewey, Gaston Bachelard, Gilles Deleuze and Michel Meyer. While these philosophies come up from different intuitions and develop their own theories, they largely converge on the idea of problematization which allows a precise definition of concepts (the problematization, the problem, the issue). These philosophies also allow to highlight the intellectual demands of an attitude that seems to take its normal course of the common thought and even - according to some of our authors - of philosophical thought,marked precisely by the forgetfulness of the problem. There is no problematization if self-control of thought is not present, a dialectic between data and conditions of the problem, which needs to conceive a logic of research, centered in the building of the problem and not just on its corresponding resolution. It is possible to outline the pedagogical implications of the four sketches, studied in relation to knowledge and problem. Their differences reveal themselves pedagogically over determined: they send back to the problems of a pedagogy of the problems. L’idée de problème envahit actuellement l’école et la formation. Comment éviter que qu’elle ne se dilue et se caricature ? Il semble nécessaire de remonter à la question radicale: qu’est-ce que problématiser ? On étudie ici la genèse du paradigme de la problématisation à partir de quatre philosophies du problème: John Dewey, Gaston Bachelard, Gilles Deleuze et Michel Meyer. Bien que ces philosophies se déploient à partir d’intuitions différentes et développent leurs thèses propres, elles convergent largement sur l’idée de problématisation, ce qui permet une définition rigoureuse des concepts (la problématisation, le problématique, la problématique). Ces philosophies permettent également de mettre en évidence les exigences intellectuelles d’une démarche qui semble devoir remonter la pente normale de la pensée commune et même – d’après certains de nos auteurs - de la pensée philosophique, marquée précisément par l’oubli du problème. Il n’y a pas problématisation si n’est pas instauré un auto-contrôle de la pensée, une dialectique entre données et conditions du problème. Ce qui nécessite de concevoir une logique de la recherche, centrée sur la construction du problème et pas seulement sur sa résolution. Il est possible d’esquisser les incidences pédagogiques des quatre problématologies étudiées quant à la relation entre savoir et problème. Leurs divergences mêmes s’avèrent pédagogiquement surdéterminées: elles renvoient aux problèmes d’une pédagogie des problèmes. La idea del problema invade, en la actualidad, la escuela y la formación. ¿Cómo evitar que esta idea no se diluya y se caricature? Parece necesario volver a la cuestión de raíz: ¿Qué se cuestiona? Se estudia aquí la génesis del paradigma de las preguntas de las 4 filosofías de problemas de John Dewey, Gaston Bachelard, Gilles Deleuze y Michel Meyer. Mientras que estas filosofías se manifiestan a partir de intuiciones diferentes y desarrollan sus propias teorías, estas coinciden en gran medida en la idea de cuestionar, lo que permite una definición precisa de los conceptos (el cuestionamiento, el problemático, el problema). Estas filosofías permiten también poner de relieve las exigencias intelectuales de una actitud que parece hacer el curso normal del pensamiento común, e incluso - según algunos de nuestros autores - del pensamiento filosófico, marcado por el olvido, precisamente, del problema No hay ningún cuestionamiento, si una auto-reflexión no es establecida, una dialéctica entre los datos y condiciones del problema, lo cuál es necesita diseñar una lógica de la investigación, centrada en la construcción de problema y no sólo en su resolución. Es posible esbozar las implicaciones pedagógicas de las cuatro abordajes y estudiar la relación entre el conocimiento y el problema. Sus diferencias se revelan pedagógicamente de manera sobredeterminada: enviar de vuelta a los problemas una pedagogía de los problemas 12 p.
Tipo de Documento
Artigo
Idioma Português
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