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Clinical Nursing Expertise Survey: adaptação e validação para a população de en...

Autor(es): Vidinha, Telma Sofia dos Santos Santos cv logo 1 ; Amaral, António Fernando Salgueiro cv logo 2 ; Cardoso, Maria Lucília cv logo 3 ; Ferreira, Pedro Lopes cv logo 4

Data: 2014

Origem: Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

Assunto(s): estudos de validação; cuidados de enfermagem; Competência Clínica;


Descrição
Introdução: A experiência e a perícia clínica dos enfermeiros são determinantes para a qualidade dos cuidados e para a obtenção de resultados positivos nos doentes. A perícia é definida como um híbrido entre o conhecimento teórico formal e o conhecimento prático (de experiência), onde a capacidade de tomar decisões críticas perante situações complexas é o elemento diferenciador dos enfermeiros relativamente à perícia (Benner, 2001). Contudo, existem poucos instrumentos de medida para a monitorizar e em Portugal não se conhece nenhum válido. Objetivos: Adaptação e validação de um instrumento de medida de perícia clínica em Enfermagem, o Clinical Nursing Expertise Survey (CNES) criada e refinada por Lake (2002, 2007), para a população de enfermeiros portugueses. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e correlacional. A CNES, que resultou do processo de validação concetual e da tradução/retroversão, foi aplicada em junho de 2012 a todos os enfermeiros de 26 serviços médicos e cirúrgicos de quatro hospitais da região centro de Portugal, com exceção dos chefes. Esta é constituída por 34 itens que avaliam os papéis e funções dos enfermeiros através de uma escala de um a cinco (de iniciado a perito). Feita a validação do seu constructo (análise fatorial) e a avaliação da sua consistência interna (alfa de Cronbach). Resultados: Obteve-se um total de 370 questionários para análise (taxa de resposta de 60%). A idade varia entre 24 e 59 anos, com uma média de 35,3 anos. O tempo médio de exercício profissional é de 12 anos, variando de 2 a 37 anos. A análise fatorial extraiu dois fatores (relacionamento entre a enfermeira e o doente/família; e avaliações clínicas da enfermagem e suas respostas, e o papel dos enfermeiros na equipa de saúde) que explicam 74,19% da variância. A fiabilidade medida pelo alfa de Cronbach apresenta um valor de 0,987, que corresponde a uma boa consistência interna. Na validação do critério obteve-se uma relação significativa entre a CNES e a formação dos enfermeiros (p<0,001) e não foi possível provar a correlação com o tempo de experiência profissional. Conclusões: A versão portuguesa do CNES revelou-se uma escala válida e fiável e pode ser utilizada nos contextos hospitalares com a finalidade de conhecer o perfil de competência dos enfermeiros e as suas implicações, quer nas dinâmicas para a construção de ambientes de práticas favoráveis quer nos resultados obtidos a partir da prática. Esta revela-se promissora para investigar a perícia dos enfermeiros e os resultados que se podem obter com a sua utilização poderão ser uma fonte interessante para a gestão do conhecimento que é cada vez mais importante nas organizações e nas de saúde em particular.
Tipo de Documento Outro
Idioma Português
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