Autor(es):
Mendes, Aida Maria de Oliveira Cruz 
Data: 2014
Origem: Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Assunto(s): Stress Ocupacional; Saúde dos enfermeiros; Enfermagem de saúde mental;
Detalhes do Documento
Stress e saúde de enfermeiros a trabalhar em serviços de psiquiatria
Descrição
Introdução: O cuidar de pessoas com doenças mentais é considerado um desafio que exige enfermeiros com recursos académicos e profissionais relevantes. De acordo com numerosos estudos, as dificuldades inerentes a este tipo de cuidar podem resultar em stress, mas não há evidência da sua relação com o estado de saúde destes cuidadores. Objetivo: Estudar o nível de stress de enfermeiros que trabalham em serviços de psiquiatria e a sua relação com o seu estado de saúde. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, no universo de 131 enfermeiros a trabalhar em serviços de psiquiatria numa cidade da região centro de Portugal. O stress foi medido pela DCL Stress Scale de Devilliers, Carson e Leary (2005) e o estado de saúde pela SF-36 (versão portuguesa de Ferreira, 2000). Resultados: O nível médio de stress encontrado foi de 65,57 para os enfermeiros sem formação especializada e de 59,52 para os que têm curso de especialização (p=0,04). As medidas sumário de estado físico (média=54,75) e estado mental (média=47,66) mostram valores abaixo da média da população portuguesa. O stress encontra-se negativamente correlacionado com a saúde mental (r=-0,269; p=0,002) e com a saúde física (r=-0,242; p=0,005). Conclusão: O nível de stress é maior no grupo dos que não possuem formação especializada e esta diferença é estatisticamente significativa. Os resultados sugerem que a formação destes enfermeiros é adequada e protectora pois o nível de stress sentido é médio. Apesar disso, os níveis de saúde, tanto física como mental, estão bastante comprometidos. A correlação entre stress e estado de saúde, embora estatisticamente muito significativa, é relativamente modesta indicando a necessidade de se estudar melhor esta relação.
Introdução: O cuidar de pessoas com doenças mentais é considerado um desafio que exige enfermeiros com recursos académicos e profissionais relevantes. De acordo com numerosos estudos, as dificuldades inerentes a este tipo de cuidar podem resultar em stress, mas não há evidência da sua relação com o estado de saúde destes cuidadores. Objetivo: Estudar o nível de stress de enfermeiros que trabalham em serviços de psiquiatria e a sua relação com o seu estado de saúde. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, no universo de 131 enfermeiros a trabalhar em serviços de psiquiatria numa cidade da região centro de Portugal. O stress foi medido pela DCL Stress Scale de Devilliers, Carson e Leary (2005) e o estado de saúde pela SF-36 (versão portuguesa de Ferreira, 2000). Resultados: O nível médio de stress encontrado foi de 65,57 para os enfermeiros sem formação especializada e de 59,52 para os que têm curso de especialização (p=0,04). As medidas sumário de estado físico (média=54,75) e estado mental (média=47,66) mostram valores abaixo da média da população portuguesa. O stress encontra-se negativamente correlacionado com a saúde mental (r=-0,269; p=0,002) e com a saúde física (r=-0,242; p=0,005). Conclusão: O nível de stress é maior no grupo dos que não possuem formação especializada e esta diferença é estatisticamente significativa. Os resultados sugerem que a formação destes enfermeiros é adequada e protectora pois o nível de stress sentido é médio. Apesar disso, os níveis de saúde, tanto física como mental, estão bastante comprometidos. A correlação entre stress e estado de saúde, embora estatisticamente muito significativa, é relativamente modesta indicando a necessidade de se estudar melhor esta relação.
Tipo de Documento
Outro
Idioma Português
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