Author(s):
Pinto, José Manuel de Matos
Date: 2012
Origin: Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Subject(s): Adolescência; grupos de pares; Intimidade;
Description
Este estudo pretende compreender como participam os grupos no processo de construção da intimidade. Pareceu-nos existir uma lacuna de conhecimento acerca do papel do grupo na relação dos adolescentes com a pessoa desejada. Importa-nos esclarecer como é que o grupo participa, na aventura adolescente dos rapazes e das raparigas.
Recorreu-se a dados recolhidos faseadamente, de forma aleatória, proporcional e estratificada, constituída por 807 jovens dos 13 aos 18 anos.
Os resultados mostram-nos que os grupos participam na construção da intimidade adolescentel, começando pelo processo de aproximação ao outro desejado, continuando no estabelecimento do contacto, finalizando no processo de envolvimento. Assim, verifica-se que as raparigas tendem a recorrer mais ao grupo que os rapazes no PARTILHA NA APROXIMAÇÃO (p=0,001), enquanto os rapazes tendem a apelar mais aos seus grupos na função DESINIBIÇÃO NO CONTACTO do que as raparigas (p= 0,053) embora não se verifique uma diferença significativa. Verifica-se, ainda, que os rapazes contam mais com os seus grupos para a DESINIBIÇÃO NO ENVOLVIMENTO (p=0,002).
Conclui-se que as raparigas apelam significativamente mais à partilha nos seus grupos para a aproximação e os rapazes tendem a procurar nos seus grupos a desinibição no contacto e no envolvimento.
Percebe-se, pelos resultados, que o vivido grupal adolescente é diferente em função dos sexos, reafirmando-se os grupos como Eus auxiliares dos adolescentes que participam e/ou delimitam a relação do adolescente com o outro desejado. Os grupos parecem ser indissociáveis para os movimentos de enlace e para a construção da intimidade exploratória da adolescência.
Bibliografia:
Allen, J., McElhaney, K., Kuperminc, G., & Kathleen M. Jodl, K. (2004). Stability and Change in Attachment Security Across Adolescence. Child Development, November/December, Volume 75, Number 6, Pages 1792 - 1805
Bion, W. (1991). Atenção e Interpretação, o acesso científico à intuição em Psicanálise e grupos. Rio de Janeiro, Imago Editora.
Pinto, J. (2002). A fase pubertária: da não-integração ao projecto de realização pessoal. Referência, 4, 17-29.
Pinto, J. (2003). Adolescência e escolhas. Coimbra, Quarteto Editora.
Pinto, J. (2004). Adolescência e funções grupais: análise das funções nos grupos adolescentes. Coimbra.
Bibliogrfia:
Allen, J., McElhaney, K., Kuperminc, G., & Kathleen M. Jodl, K. (2004). Stability and Change in Attachment Security Across Adolescence. Child Development, November/December, Volume 75, Number 6, Pages 1792 - 1805
Bion, W. (1991). Atenção e Interpretação, o acesso científico à intuição em Psicanálise e grupos. Rio de Janeiro, Imago Editora.
Pinto, J. (2002). A fase pubertária: da não-integração ao projecto de realização pessoal. Referência, 4, 17-29.
Pinto, J. (2003). Adolescência e escolhas. Coimbra, Quarteto Editora.
Pinto, J. (2004). Adolescência e funções grupais: análise das funções nos grupos adolescentes. Coimbra.
Bibliografia:
Allen, J., McElhaney, K., Kuperminc, G., & Kathleen M. Jodl, K. (2004). Stability and Change in Attachment Security Across Adolescence. Child Development, November/December, Volume 75, Number 6, Pages 1792 - 1805
Bion, W. (1991). Atenção e Interpretação, o acesso científico à intuição em Psicanálise e grupos. Rio de Janeiro, Imago Editora.
Pinto, J. (2002). A fase pubertária: da não-integração ao projecto de realização pessoal. Referência, 4, 17-29.
Pinto, J. (2003). Adolescência e escolhas. Coimbra, Quarteto Editora.
Pinto, J. (2004). Adolescência e funções grupais: análise das funções nos grupos adolescentes. Coimbra.