Autor(es):
Pinto, José Manuel de Matos 
Data: 2011
Origem: Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Assunto(s): Adolescência; Fatores de risco; Fatores protetores; Intervenção educativa;
Detalhes do Documento
OS FACTORES DE RISCO DENVOLVIMENTAL NA ADOLESCÊNCIA: da métrica à intervenção
Descrição
A adolescência é um tempo de transição (Blos, 1985, 1995; Matos, 2005; Pinto, 2004, 2006) que envolve família, adolescente e grupos de pares, onde acontecem comportamentos de risco (Predominância Narcísica, de Aventura e Risco, e de Rejeição de Regras). Pretendemos fazer realçar os aspetos analíticos dos conteúdos métricos para a intervenção em contexto educativo. Usou-se metodologia quantitativa, descritivo-analítica e transversal. Os instrumentos de medição de resultados foram o "Questionário biográfico" e o "Questionário sobre vivências do adolescente no grupo e na família" (Pinto, 2006). A amostra foi aleatória proporcional e estratificada com 2100 jovens dos 12 aos 18 anos. Os resultados indicam que os adolescentes tardios [17-18 anos] apresentam significativamente; menos comportamentos de "Aventura e risco" que os de [15-16 anos; p< 0,000] e os de [12-14 anos; p< 0,000], menor "Predominância narcísica" que os de [15-16 anos; p< 0,042] e os de [12-14 anos; p< 0,034] e menor "Rejeição de regras" que os de [15-16 anos; p< 0,000] e os de [12-14 anos; p< 0,000]. Os adolescentes tardios [17-18 anos] apresentam significativamente; menos comportamentos de "Aventura e risco" que os de [15-16 anos; p< 0,000] e os de [12-14 anos; p< 0,000], menor "Predominância narcísica" que os de [15-16 anos; p< 0,042] e os de [12-14 anos; p< 0,034] e menor "Rejeição de regras" que os de [15-16 anos; p< 0,000] e os de [12-14 anos; p< 0,000]. Do ponto de vista educativo realçamos que os aspetos de risco descritos se ligam a um desencontro com o contexto e perturbam o adolescente na construção do seu processo de futuro. Bibliografia: Braconnier A..& Marcelli D. (2000). As mil faces da adolescência. Lisboa, Climepsi Editores. ISBN 972 - 8449 - 56 - 9 Cabié, M.-C. (1999). Adolescência e ciclo familiar existencial. In Gammer, C.; Cabié,-C. (org.). Adolescência e crise familiar. Lisboa :, Climepsi Editores. ISBN 972- 8449-46-1 Erikson, E. (1972). Adolescence et Crise, la quête de l'identité. Paris: Flammarion. Pinto J. (2006). Adolescência e grupos. Estrutura, funções, relações e vivências no(s) grupo(s) adolescente(s). Dissertação de Doutoramento, Universidade de Coimbra, Portugal.
A adolescência é um tempo de transição (Blos, 1985, 1995; Matos, 2005; Pinto, 2004, 2006) que envolve família, adolescente e grupos de pares, onde acontecem comportamentos de risco (Predominância Narcísica, de Aventura e Risco, e de Rejeição de Regras). Pretendemos fazer realçar os aspetos analíticos dos conteúdos métricos para a intervenção em contexto educativo. Usou-se metodologia quantitativa, descritivo-analítica e transversal. Os instrumentos de medição de resultados foram o "Questionário biográfico" e o "Questionário sobre vivências do adolescente no grupo e na família" (Pinto, 2006). A amostra foi aleatória proporcional e estratificada com 2100 jovens dos 12 aos 18 anos. Os resultados indicam que os adolescentes tardios [17-18 anos] apresentam significativamente; menos comportamentos de "Aventura e risco" que os de [15-16 anos; p< 0,000] e os de [12-14 anos; p< 0,000], menor "Predominância narcísica" que os de [15-16 anos; p< 0,042] e os de [12-14 anos; p< 0,034] e menor "Rejeição de regras" que os de [15-16 anos; p< 0,000] e os de [12-14 anos; p< 0,000]. Os adolescentes tardios [17-18 anos] apresentam significativamente; menos comportamentos de "Aventura e risco" que os de [15-16 anos; p< 0,000] e os de [12-14 anos; p< 0,000], menor "Predominância narcísica" que os de [15-16 anos; p< 0,042] e os de [12-14 anos; p< 0,034] e menor "Rejeição de regras" que os de [15-16 anos; p< 0,000] e os de [12-14 anos; p< 0,000]. Do ponto de vista educativo realçamos que os aspetos de risco descritos se ligam a um desencontro com o contexto e perturbam o adolescente na construção do seu processo de futuro. Bibliografia: Braconnier A..& Marcelli D. (2000). As mil faces da adolescência. Lisboa, Climepsi Editores. ISBN 972 - 8449 - 56 - 9 Cabié, M.-C. (1999). Adolescência e ciclo familiar existencial. In Gammer, C.; Cabié,-C. (org.). Adolescência e crise familiar. Lisboa :, Climepsi Editores. ISBN 972- 8449-46-1 Erikson, E. (1972). Adolescence et Crise, la quête de l'identité. Paris: Flammarion. Pinto J. (2006). Adolescência e grupos. Estrutura, funções, relações e vivências no(s) grupo(s) adolescente(s). Dissertação de Doutoramento, Universidade de Coimbra, Portugal.
Tipo de Documento
Documento de conferência
Idioma Português
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