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A criança com febre: conhecimentos e estratégias adotadas pelos pais

Autor(es): Apóstolo, Jorge Manuel Amado cv logo 1 ; Simões, Filipa Daniela Rodrigues cv logo 2 ; Simões, Liliana Sofia Rodrigues cv logo 3 ; Fernandes, Rita Salvaterra cv logo 4

Data: 2013

Origem: Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

Assunto(s): febre; criança; conhecimentos; estratégias parentais.;


Descrição
Introdução e Objectivos A febre na criança é um dos principais motivos de ida aos serviços de urgência pediátrica, quer como único sintoma, quer associado a outras manifestações de doença. Reconhece-se que a abordagem da criança com febre nem sempre é consensual na comunidade científica, particularmente nas vantagens ou desvantagem no processo evolutivo do quadro clínico de uma criança. Devido à existência de ideias erróneas que rodeiam o conceito de febre, bem como ao stress despertado nos pais, estes precipitam-se frequentemente nas medidas a adotar, bem como em acesso eventualemnte precoce aos serviços de urgência. Este estudo teve como objetivos principais: identificar o conhecimento dos pais sobre a febre na criança; e analisar as estratégias utilizadas pelos pais no seu controlo. Metodologia Trata-se de uma RSL (Revisão Sistemática da Literatura). Para a realizarmos procedemos à pesquisa na plataforma EBSCO tendo percorrido as seguintes bases de dados: CINAHL, MEDLINE, MedicLatina, Academic e Search Complete. Foi ainda efetuada pesquisa na base de dados ScieLo. Após rigoroso processo de seleção em que foram estabelecidos previamente vários critérios de inclusão e exclusão, foram retidos 7 artigos que constituíram o corpus documental de análise. Resultados Verificamos que o conhecimento dos pais é em regra insuficiente. Figuejoa et al. (2012) descrevem que mais de metade das mães considera a febre uma doença, sendo que quase 80% admite ter medo da febre Além disso parece existir uma correlação direta entre os conhecimentos destes e as estratégias utilizadas para combater a febre. O estudo de Walsh et al. (2008) concluiu que o conhecimento dos pais acerca da febre na criança, aumenta consoante o grau de escolaridade, experiência de trabalho nos serviços de saúde e serem pais de três ou mais filhos. A maioria dos pais tem antipiréticos em casa, e procede à sua administração conforme a avaliação que realiza, sendo habitual fazer alternância destes aquando a situação febril na criança. Esta administração é muitas vezes precedida de uma ida ao serviço de urgências. Conclusões Existe uma diversificação de informação fornecida aos pais, uma maior uniformização é pertinente. Estandos os profissionais de saúde tão diretamente relacionados com as famílias, é necessário apostar num profundo estudo sobre esta matéria a fim de serem realizados ensinos coerentes e cientificamente corretos. De facto, e excetuando situações muito específicas, os pais deveriam acorrer ao serviço de urgências de forma mais racional, ao mesmo tempo que o tratamento precoce com antipiréticos deveria ser mais parcimonioso, dando tempo e espaço ao organismo para desenvolver este mecanismo de defesa, quase sempre controlado e raramente muito perigoso. É um grande desafio. BIBLIOGRAFIA FIGUEJOA, Fábio [et al.]- Detección, Manejo y Percepcion Materna de la Fiebre en Niños Cali - Colombia [EmLinha] Rev Fac Med. 2012 Vol.60 No.1, p. 40-49 [Consult, em 24 de Maio de 2013] Disponível em: WWW:<URL: http://www.scielo.org.co/pdf/rfmun/v60n1/v60n1a05.pdf>WALSH A., EDWARDS H. & FRASER J. (2008) - Parents'childhood fever management: community survey and instrument development. Journal of Advanced Nursing [Em Linha] 63(4), 2008 p. 376-388 [Consult. 21 de Maio de 2013] Disponível em: WWW:<URL: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2648.2008.04721.x/pdf>
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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