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Dieta mediterranica e Doença Cardiovascular

Autor(es): Ferreira, Paulo Alexandre Carvalho cv logo 1 ; Guimarães, Ângela Patrícia cv logo 2 ; Antunes, Inês cv logo 3 ; Gonçalves, Joana cv logo 4

Data: 2013

Origem: Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

Assunto(s): Dieta mediterânica; Cardiologia;


Descrição
Introdução: A Doença Cardiovascular (DCV) é uma preocupação dos cuidados de saúde devido à sua elevada incidência, sendo que a mesma pode ser minimizada através do controlo de fatores de risco. O Enfermeiro contribui para a promoção e manutenção da qualidade de vida através da alimentação equilibrada e prática regular de atividade física, presentes na Dieta Mediterrânea (DM). Questão de Investigação: "Qual a influência da Dieta Mediterrânea na Doença Cardiovascular?" Objetivos: conhecer a influência da DM na DCV, aumentar o conhecimento sobre os fatores de risco da DCV e sobre a importância de estilos de vida saudáveis nos diferentes níveis de prevenção e identificar a que nível de prevenção a DM pode atuar. Metodologia: Revisão da Literatura, com pesquisa realizada nas bases de dados online: Pub-Med, EBSCO e Science Direct durante o mês de maio de 2013, entre o período cronológico de 2008 a 2013. Palavras-Chave: Doença Cardiovascular, Dieta Mediterrânea e Enfermagem. Discussão: A ingestão de alimentos ricos em propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias demonstraram interferir na DCV, na medida em que reduzem o risco da mesma,1,2,3 e devido aos ácidos gordos insaturados e nutrientes bioativos que diminuem o colesterol total, colesterol LDL e o rácio LDL/HDL4,6,7. É ainda importante a atividade física e o não consumo de tabaco, para uma menor probabilidade de DSVE7. Por tudo isto, uma maior adesão à DM diminui o risco cardiovascular1,7,5,8,9, no entanto os indivíduos só dão valor aos ensinos realizados após a ocorrência de um novo internamento10. Porém, há poucas evidências sobre a associação da DM entre a gravidade e prognóstico da DCV5. A acrescentar, apesar dos cereais serem cardioprotetores, num dos estudos, foram associados ao aumento de DCV9, o que é contraditório com os restantes. Conclusão: Existe unanimidade entre os autores, defendendo que a DM é eficaz na prevenção primária e secundária da DCV diminuindo o risco e a incidência da mesma. Assim, o Enfermeiro deve ter conhecimentos sobre a importância e os mecanismos de ação da DM na DCV de forma a promover a saúde e prevenir a doença. Concluímos que deve ocorrer uma maior evidência significativa sobre os mecanismos fisiológicos pelo qual a DM diminui a ocorrência de episódios cardiovasculares.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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