Author(s):
Castilho, Amélia Filomena de Oliveira Mendes 
Date: 2012
Origin: Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Subject(s): cultura de segurança; notificação; eventos adversos;
Document details
Cultura(s) de segurança: monitorização e comunicação dos eventos adversos
Description
O desenvolvimento de uma cultura de segurança quem inimize a possibilidade de ocorrência de erros, facilite a aprendizagem e promova a melhoria contínua, é considerada uma prioridade nas organizações que se comprometem com a qualidade. Uma cultura organizacional excessivamente focalizada nos fatores individuais e frequentemente punidora, tem dificultado a notificação da ocorrência dos Eas e o melhor conhecimento desta realidade. Um estudo realizado em Portugal em 2011, com uma amostra de 1152 profissionais de saúde, 798 enfermeiros (69,3%), 92 médicos (8%) e 253 assistentes operacionais (22,1%), indicia que ainda prevalece uma cultura de segurança onde a culpabilização e a exigência de perfeição favorecem o clima de ocultação das falhas. O aparente fracasso dos sistemas de saúde para aprender com os erros e partilhar essa aprendizagem com os outros, de modo a prevenir a repetição dos mesmos e as consequências evitáveis, quer para doentes quer para profissionais, alerta para a necessidade de se desenvolver uma cultura de segurança que crie condições para que os profissionais adiram ao sistema de notificação sem receio de virem a ser punidos.
O desenvolvimento de uma cultura de segurança quem inimize a possibilidade de ocorrência de erros, facilite a aprendizagem e promova a melhoria contínua, é considerada uma prioridade nas organizações que se comprometem com a qualidade. Uma cultura organizacional excessivamente focalizada nos fatores individuais e frequentemente punidora, tem dificultado a notificação da ocorrência dos Eas e o melhor conhecimento desta realidade. Um estudo realizado em Portugal em 2011, com uma amostra de 1152 profissionais de saúde, 798 enfermeiros (69,3%), 92 médicos (8%) e 253 assistentes operacionais (22,1%), indicia que ainda prevalece uma cultura de segurança onde a culpabilização e a exigência de perfeição favorecem o clima de ocultação das falhas. O aparente fracasso dos sistemas de saúde para aprender com os erros e partilhar essa aprendizagem com os outros, de modo a prevenir a repetição dos mesmos e as consequências evitáveis, quer para doentes quer para profissionais, alerta para a necessidade de se desenvolver uma cultura de segurança que crie condições para que os profissionais adiram ao sistema de notificação sem receio de virem a ser punidos.
Document Type
Conference Object
Language Portuguese
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