Autor(es):
Mendes, Aida Maria de Oliveira Cruz
; Campos, Marta
; Santos, Almiro
Data: 2013
Origem: Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Descrição
As quedas surgem entre os acidentes mais frequentes nos hospitais, podendo ter consequências nefastas para a saúde e bem-estar dos utentes, quer a nível físico, psicológico e social. Habitualmente estes eventos traduzem-se num aumento do período de internamento e de dependência do indivíduo, com consequente acréscimo de custos económicos e sociais. Este tipo de acidentes é, por isso, considerado como importante indicador da qualidade assistencial (Mugaiar et al., 2004; Mesa et al., 2001; Saraiva et al., 2008).
Tratando-se de fenómenos acidentais indesejados, que dependem de uma cadeia de acontecimentos e circunstâncias explicativas, as estratégias preventivas incluem a caracterização epidemiológica e a implementação de uma cultura de segurança.
Com este objetivo realizou-se estudo piloto quantitativo longitudinal (2007-2009) de caraterização epidemiológica de quedas em enfermarias dos CHUC que mostrou que
a maioria ocorreu em doentes parcialmente dependentes com idades entre os 64 e 74 anos, seguido de estudo diagnóstico (2011-2012) em todos os serviços dos CHUC
acerca das práticas de registo e avaliação de risco. Os resultados mostraram a necessidade de incluir na avaliação inicial dos doentes o risco de queda e o desenvolvimento de orientações padronizadas para a sua prevenção.