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Que Fatores Determinam os Níveis de Atividade Física após Programa de Reabilit...

Autor(es): Soares, D. cv logo 1 ; Viamonte, S. cv logo 2 ; Magalhães, S. cv logo 3 ; Ribeiro, M. cv logo 4 ; Barreira, A. cv logo 5 ; Fernandes, P. cv logo 6 ; Torres, S. cv logo 7

Data: 2013

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.16/1638

Origem: Repositório Científico do Centro Hospitalar do Porto

Assunto(s): Centros de Reabilitação Física; Doença Coronária/reabilitação; Doenças do Coração/reabilitação; Qualidade de Vida; Reabilitação; Terapia por Exercício


Descrição
introdução: Os Programas de Reabilitação Cardíaca ganharam enorme relevância na prevenção de doenças cardiovasculares constituindo um desafio assegurar a prática de exercício físico regular durante e após o fim do programa supervisionado. O objetivo deste trabalho foi determinar os fatores que influenciam os hábitos de atividade física 12 meses após um Programa de Reabilitação Cardíaca.Material e Métodos: Estudo prospetivo abrangendo 580 doentes com cardiopatia isquémica consecutivamente orientados para Programas de Reabilitação Cardíaca na Unidade de Reabilitação Cardiovascular do Centro Hospitalar do Porto, entre Janeiro de 2008 e Junho de 2011. Avaliaram-se os níveis de atividade física através do International Physical Activity Questionnaire realizado no início do programa, aos 3 e 12 meses depois. Foram testados como potenciais determinantes dos hábitos de atividade física a longo prazo: idade; sexo; fatores de risco modificáveis; capacidade funcional (alcançada em prova de esforço); análises laboratoriais (HbA1c, perfil lipídico, Proteína C Reativa e Peptideo Natriurético Cerebral). Realizou-se análise de regressão linear para identificar os preditores significativos e encontrar o melhor ajuste do modelo.Resultados: A idade avançada, género feminino, a capacidade funcional, níveis de atividade física baixos previamente ao Programa de Reabilitação Cardíaca e uma fraca evolução do International Physical Activity Questionnaire durante o programa foram os melhores preditores univariáveis de uma evolução menos favorável do International Physical Activity Questionnaire nos 12 meses de follow-up. A análise de regressão linear multivariável concluiu que o melhor modelo explicativo incluía: idade, género, evolução do IPAQ no programa (R2 ajust = 0,318; f = 60,62; p < 0,001).Conclusão: A identificação de subgrupos de doentes com menor tendência à prática de atividade física permite desenvolver estratégias individualizadas, maximizando o potencial terapêutico e preventivo dos Programas de Reabilitação Cardíaca.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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