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Estratégia Sistematicamente Invasiva nas Síndromes Coronárias Agudas sem Suprad...

Author(s): Fiarresga, A cv logo 1 ; Cruz Ferreira, R cv logo 2 ; Feliciano, J cv logo 3 ; Pelicano, NJ cv logo 4 ; Sousa, L cv logo 5 ; Ferreira, ML cv logo 6 ; Gonçalves, JM cv logo 7 ; Quininha, J cv logo 8

Date: 2005

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.17/3

Origin: Repositório do Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE

Subject(s): Síndrome Coronário Agudo; Angina Instável; Modalidade Terapêutica Combinada; Enfarte do Miocárdio; Idoso; Estudos Retrospectivos; Factores de Idade; HSM CAR


Description
Introdução: A estratégia terapêutica sistematicamente invasiva das síndromes coronárias agudas (SCA) é actualmente aceite como segura e eficaz, sendo crescentes as evidências da sua superioridade em relação a uma atitude conservadora. O doente idoso, atendendo à sua maior susceptibilidade, é frequentemente excluído deste tipo de abordagem, o que poderá limitar os potenciais benefícios. Objectivo: Avaliar a influência da idade nas características e evolução clínica dos doentes com SCA tratados segundo uma estratégia invasiva, e se esta limita a sua adopção. Métodos: Estudaram-se retrospectivamente 203 doentes internados por SCA (não seleccionados e consecutivos), considerados de risco intermédio/elevado após estratificação e que efectuaram terapêutica com inibidores das glicoproteínas IIb/IIIa. Destes doentes 45 tinham idade 75 anos e constituíram o grupo intitulado de Idoso, os restantes constituíram o grupo Não Idoso. Foram analisadas e comparadas as características dos dois grupos, a terapêutica realizada e a evolução clínica que apresentaram. Resultados: A percentagem de mulheres no grupo idoso é bastante superior, embora a diferença não atinja significado estatístico. Das outras características estudadas as que apresentam diferenças significativas são a existência de história familiar de doença coronária e o tabagismo, que são menos frequentes entre os idosos. Houve uma tendência não significativa para cateterizar menos os idosos, sendo que os dois grupos são semelhantes em relação à terapêutica de revascularização adoptada. No total as complicações hemorrágicas foram mais frequentes no grupo Idoso, mas a diferença em relação às hemorragias significativas não teve valor estatístico. A mortalidade intra hospitalar foi maior nos idosos, mas diminuiu e não teve significado estatístico quando considerados apenas os doentes cateterizados. Conclusão: Nesta população os idosos tiveram um número maior de complicações hemorrágicas não significativas e a sua maior mortalidade não esteve associada à adopção de uma atitude invasiva. Desta forma sugere-se que a idade, por si só, não limita a adopção de uma estratégia sistematicamente invasiva.
Document Type Article
Language Portuguese
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