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Uveíte, Sífilis e SIDA

Autor(es): Sousa, C cv logo 1 ; Alves, P cv logo 2 ; Pinto Ferreira, A cv logo 3 ; Cocco Martins, C cv logo 4 ; Vital Morgado, A cv logo 5

Data: 2000

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.17/1779

Origem: Repositório do Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE

Assunto(s): HSJ MED; Uveíte; Sífilis; SIDA


Descrição
Os autores apresentam o caso clínico de um homem de 55 anos com antecedentes de sífilis primária na juventude e quatro reinfecções posteriores, a última das quais há dois anos, adequadamente tratada e com remissão do quadro. Observado em consulta externa de Oftalmologia, por olho vermelho, foi-lhe diagnosticada pan-uveíte, com íris de características sifilíticas (roséola sifilítica). Na sua avaliação laboratorial salientaram-se: Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) positivo, Fluorescent Treponemal Antibody Absorbed Test (FTA-ABS) positivo, Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH-1) positivo. Internado no Serviço de Medicina, foi submetido a punção lombar, tendo a análise do liquor revelado pleocitose, proteinorraquia aumentada, VDRL negativo, Treponema Pallidum Hemagglutination Assay (TPHA) positivo e FTA/ABS positivo, aspectos estes compatíveis com envolvimento sifilítico do SNC. O diagnóstico de neurosífilis assintomática nos doentes duplamente infectados é difícil e complexo, pois fundamenta-se em testes serológicos que não obedecem ao padrão habitual. A terapêutica é controversa, devido à recorrência dos quadros neurológicos após terapêuticas consideradas adequadas, sendo recomendada vigilância apertada destes doentes.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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