Autor(es):
Silva, Patrícia Amorim Cravo da
Data: 2013
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10216/71885
Origem: Repositório Aberto da Universidade do Porto
Assunto(s): Arte - História - Portugal; Crítica da arte; Teoria da arte; Modernismo - Portugal
Descrição
O presente trabalho tem como propósito estudar e divulgar o trabalho de escritor do artista Diogo de Macedo, com especial atenção para as publicações monográficas que editou entre os anos de 1930 e 1959. Diogo de Macedo era escultor de formação, mas sempre se interessou pelos temas e problemas da arte, desenvolvendo-os em textos publicados em jornais e revistas, em catálogos de exposições e em volumes monográficos, onde dissertou sobre diversos assuntos relacionados com a arte, desde a primitiva à contemporânea. É normalmente distinguido pelo seu trabalho de escultura, sendo um dos poucos escultores modernos portugueses, porém, o seu trabalho como dinamizador, crítico, teórico ou historiador da arte é igualmente importante, ainda que seja muito menos lembrado e estudado. Assim, analisamos os seus textos, estabelecendo uma reflexão geral sobre os temas e problemas que abordou e relacionando-os com o meio cultural e artístico em que se enquadrava, relembrando a importância do seu trabalho como divulgador e apoiante das artes. A nossa reflexão centra-se especialmente nos textos monográficos, desde o primeiro, editado em 1930, intitulado 14, Cité Falguière, sobre a experiência do artista em Paris, que merece especial destaque pelos comentários às primeiras vanguardas do século XX e pelo formato único de texto de memórias, até ao último, editado após a morte de Diogo de Macedo, acerca d’Os Românticos Portugueses. Deixamos de lado os textos de catálogos e as publicações periódicas, realizando apenas um pequeno estudo de caso sobre a sua rúbrica no jornal O Diabo, intitulada Pim- Pam-Pum, cujos textos relacionamos com as monografias.