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A cidade de Viseu nos Séculos XVII e XVIII : arquitetura e urbanismo

Author(s): Castilho, Liliana Andrade de Matos e cv logo 1

Date: 2012

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10216/67328

Origin: Repositório Aberto da Universidade do Porto

Subject(s): Arquitetura - Viseu (Portugal) - séc. 17-18; Urbanismo - Viseu (Portugal) - séc. 17-18


Description
"A Cidade de Viseu nos séculos XVII e XVIII - Arquitectura e Urbanismo" tem como escopo compreender a evolução urbana e arquitetónica da cidade de Viseu, numa cronologia que, abrangendo os séculos XVII e XVIII, nos permite completar o quadro da cidade na época moderna iniciado com o nosso trabalho de Mestrado sobre Viseu no século XVI. A urbe que nos propomos estudar é composta, do ponto de vista morfológico, pelo núcleo intramuros e pelos arrabaldes de Cimo de Vila, Regueira e Arco, formulação enunciada já no Numeramento de 1527 e que se vai manter durante o período em análise. Viseu apresenta, à semelhança de muitas outras cidades no país, uma génese que remonta ao período de ocupação romana, mas a sua matriz é, antes de mais, de filiação medieval, gerada em torno do núcleo central da Sé, sede do poder episcopal e cimentada ao longo do atribulado processo de reconquista. As muralhas erguidas já no século XIV vão servir, não para definir o terreno de construção da cidade, mas antes para proteger a cidade já construída das ameaças exteriores, cristalizando assim, morfologicamente, a sua delimitação. A cidade com que nos deparamos no século XVII é ainda, sobretudo, uma cidade intramuros, apesar de se anunciarem já as expansões para os arredores que o século XVIII concretizaria. Dentro da muralha, do ponto de vista da planimetria, a cidade pouco muda em relação ao século XVI e mesmo em relação ao período medieval, mantendo-se a hierarquia da rede viária com as ruas principais ligando entre si as várias portas da muralha ou, estas mesmas portas à Praça da cidade. Articulando estas artérias surgia uma intrincada rede de ruas secundárias, mais estreitas e muitas vezes de implantação mais íngreme, que não possuíam, na maior parte dos casos, topónimos próprios. As principais ruas extramuros, que existiam já no século XVI, (...).
Document Type Doctoral Thesis
Language Portuguese
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