Autor(es):
Viviana Marisa Pereira Macho
; David Andrade
; Cristina Areias
; Ana Norton
; Ana Coelho
; Paula Macedo
Data: 2012
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10216/65344
Origem: Repositório Aberto da Universidade do Porto
Assunto(s): Ciências da Saúde
Descrição
Objetivo:
Determinar a prevalência das anomalias de oclusão e dos hábitos orais deletérios e relacionar estes hábitos com a presença de anomalias oclusais. Métodos: A populaç ão-alvo foi constituída por 1.176 crianç as, com idades compreendidas entre os 3 e 13 anos, observadas na consulta criada para o projeto «Paranhos Sorridente», na clínica da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto. A análise estatís-tica foi efetuada utilizando o programa de análise estatística SPSS ® v.19.0, com o nível de significância de 0,05. Resultados: Da totalidade das crianç as, 33,8% apresentava hábitos orais deletérios: 2,4% hábito de sucção da chupeta; 3,8% hábito de sucção do lábio; 1,9% hábito de sucção da lín-gua; 4,5% hábito de sucção do polegar; 2,3% hábito de sucção de outros dedos; 7,6% hábito de morder os lábios; 29,3% hábito de onicofagia; 5,1% hábito de interposição da língua; e 1,4% hábito de interposição da bochecha. As anomalias oclusais, no global, foram encontradas em 29,2% das crianç as. A mordida aberta anterior foi de 11,2%; a mordida aberta posterior foi de 4,8%; a mordida cruzada anterior foi de 9,2%; e a mordida cruzada posterior foi de 16,1%. Das 381 crianças com hábitos orais deletérios, 130 (34,1%) apresentavam anomalias oclusais (p=0,009). Conclusão: Os hábitos orais deletérios apresentam-se com uma prevalência significativa e estão, muitas vezes, associados a anomalias oclusais. © 2011 Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária. Publicado por Elsevier España, S.L. Todos os direitos reservados., está totalmente proibida a transmissão deste documento por qualquer meio ou forma.