Autor(es):
Manuel António Cerqueira da Costa Matos
; Carla Alexandra Teixeira Lopes
; Sérgio Sobral Nunes
; Isabel Venâncio
Data: 2006
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10216/22397
Origem: Repositório Aberto da Universidade do Porto
Assunto(s): Ciências Físicas; Matemática; Matemática aplicada; Investigação operacional
Descrição
A publicação de rankings das escolas secundárias, iniciada em 2001, teve um impacto apreciável a vários níveis, suscitando uma série de comentários e especulações nos diversos meios de comunicação social e influindo realmente nas decisões (ou pelo menos aspirações) de muitas pessoas. Beneficiando da disponibilidade de cinco anos de dados, e da possibilidade de comparar os rankings respectivos, o nosso exercício de análise de dados procurou verificar a posteriori até que ponto a hipótese implícita na utilização entusiástica dos rankings é razoável. Ou seja, serão os rankings um indicador fiável da qualidade, ou da eficácia, das escolas? A conclusão geral do exercício aponta para a necessidade de não sobrevalorizar os rankings baseados em exames, sem deixar de os considerar uma peça de informação útil, para as escolas se situarem e para se compararem coisas comparáveis. Por outro lado, sendo evidente o interesse social por este tipo de ordenações, valerá a pena investir na identificação dos factores de caracterização da qualidade que poderão ser utilizados para complementar a informação dos exames, com o cuidado de privilegiar aspectos compreensíveis, objectivos e acessíveis.