Autor(es):
Fernandes, Maria de Fátima Araújo 
Data: 2002
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10216/10874
Origem: Repositório Aberto da Universidade do Porto
Assunto(s): Educação - Filosofia; Ética
Detalhes do Documento
O Princípio Responsabilidade de Hans Jonas : em busca dos fundamentos éticos da...
Descrição
A partir da obra Le Principe Responsabilité, de Hans Jonas, pretende-se um dos conceitos chave da ética contemporânea - a responsabilidade. Este conceito adquiriu, na actualidade, um significado e conteúdos distintos, erigindo-se, para Hans Jonas, em princípio fundamentador de uma nova ordem ética. O Homem define-se pela responsabilidade que assume em prol das gerações futuras. Os problemas ecológicos, as consequências da biotecnologia e o relativismo de valores impõem uma resposta moral forte, dado que o ser está em perigo. Essa resposta terá necessariamente ancoragem no ser, reino da liberdade polarizada por um futuro que exige a responsabilidade do homem solidariamente comprometido com a biosfera. Como conciliar uma liberdade indómita frente a uma exigência crescente de responsabilidade face ao apelo do ser-valor em perigo? Hans Jonas reformula o imperativo kantiano, enunciandoum outro segundo filósofo, mais adequado à condição da humanidade actual: "age de tal forma que os efeitos da tua acção compatíveis com a permanência de uma vida autenticamente humana sobre a terra". A responsabilidade transforma-se numa obrigação que tem como paradigma a relação parental em que o cuidado é uma dádiva total, sem exigência de reciprocidade. Procura-se com o presente estudo analisar em que medida o "princípio responsabilidade" pode despoletar questionamentos fecundos no âmbito da Filosofia da Educação e como conciliá-lo com a liberdade, em prol de um desenvolvimento planetário sustentável.
A partir da obra Le Principe Responsabilité, de Hans Jonas, pretende-se um dos conceitos chave da ética contemporânea - a responsabilidade. Este conceito adquiriu, na actualidade, um significado e conteúdos distintos, erigindo-se, para Hans Jonas, em princípio fundamentador de uma nova ordem ética. O Homem define-se pela responsabilidade que assume em prol das gerações futuras. Os problemas ecológicos, as consequências da biotecnologia e o relativismo de valores impõem uma resposta moral forte, dado que o ser está em perigo. Essa resposta terá necessariamente ancoragem no ser, reino da liberdade polarizada por um futuro que exige a responsabilidade do homem solidariamente comprometido com a biosfera. Como conciliar uma liberdade indómita frente a uma exigência crescente de responsabilidade face ao apelo do ser-valor em perigo? Hans Jonas reformula o imperativo kantiano, enunciandoum outro segundo filósofo, mais adequado à condição da humanidade actual: "age de tal forma que os efeitos da tua acção compatíveis com a permanência de uma vida autenticamente humana sobre a terra". A responsabilidade transforma-se numa obrigação que tem como paradigma a relação parental em que o cuidado é uma dádiva total, sem exigência de reciprocidade. Procura-se com o presente estudo analisar em que medida o "princípio responsabilidade" pode despoletar questionamentos fecundos no âmbito da Filosofia da Educação e como conciliá-lo com a liberdade, em prol de um desenvolvimento planetário sustentável.
Tipo de Documento
Dissertação de Mestrado
Idioma Português
Idioma Português
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