Author(s):
Anacleto-Matias, Maria Helena
Date: 2002
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.22/855
Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto
Subject(s): Açores
Description
Polissema: Revista de Letras do ISCAP 2002/N.º 2
Linguagens A revista está em acesso aberto no link do editor É importante notar que no terceiro milénio, e com o objectivo de minorar a discriminação, há certos sectores
sociais que preferem a designação excluídos socialmente à nomenclatura refugiados. Não nos incluímos nesses sectores,
devido à história de sucesso social que muitos imigrantes de origem açoreana alcançaram em terras americanas. E a
apoiar o postulado anterior há a existência muito activa do Alto Comissariado para os Refugiados das Nações Unidas
que, nem por considerações mais ou menos ditas politicamente correctas, alterou o nome da sua instituição.
A pedido dos constituintes luso-americanos, os Senadores John Pastore, de Rhode Island e John Kennedy, de
Massachusetts, promoveram em conjunto uma Congressional Bill no Verão de 1958, que veio a tornar-se no chamado
Azorean Refugee Act, decisão que permitiu a emissão de mil e quinhentos vistos fora da quota regular a chefes de
família do Faial (incluindo os seus dependentes), para serem usados até 30 de Junho de 1960. Uma emenda em 1960
aumentou o número de vistos para dois mil, a serem usados até Junho de 1962. Devido a um desastre natural, 4811
portugueses foram para os EUA, além da quota regular de imigrantes (Pap: 1981).