Autor(es):
Silva, Ana Sofia
Data: 2011
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.22/4325
Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto
Assunto(s): Humanização; Cuidados de Saúde Primários; Contratualização; Indicadores; Humanización; Atención Primaria de Salud; Contratos; Indicadores; Humanization; Primary Health Care; Contracts; lndicators
Descrição
A reforma dos cuidados de saúde primários (CSP), iniciada em 2005, visa melhorar o
desempenho dos centros de saúde através da reorganização dos serviços em várias unidades
funcionais, no sentido de resolver os problemas tendo em conta as necessidades a satisfazer,
complementando-se entre si e assumindo compromissos de acessibilidade e qualidade nos
cuidados de saúde prestados.
Ao mesmo tempo, são criados órgãos de gestão e governação clínica que nunca antes
existiram nos CSP, envolvendo a participação da comunidade. A optimização da gestão e da
governação clínica permitiu organizar os serviços de saúde em Agrupamentos de Centros de
Saúde (AGES), dando-lhes poderes e responsabilidades para solucionarem problemas e tomarem
as decisões acertadas e céleres, já que conhecem melhor as necessidades de saúde das
populações. As relações burocráticas são substituídas por relações de contratualidade, orientadas
para obter melhores resultados em saúde.
Partindo destes pressupostos, o estudo realizado pretende analisar a percepção de
profissionais de saúde quanto à política de humanização dos CSP, bem como, identificar/construir
indicadores que avaliem essa política, sendo um estudo de carácter exploratório e descritivo, à luz
de uma abordagem qualitativa.
Participaram neste estudo cinco profissionais de saúde da Administração Regional de
Saúde (ARS) do Norte, lP, do Departamento de Contratualização, Departamento de Estudos e
Planeamento da ARS Norte e do AGES Tâmega 11 - Vale Sousa Sul, seleccionados por
conveniência e inquiridos por entrevista semi-estruturada.
Os dados foram tratados através da análise de conteúdo com o apoio informático NVivo9.
Os resultados apresentados, com base nas entrevistas realizadas aos participantes no
estudo, sustentam que os actuais indicadores quantitativos contratualizados com as unidades
funcionais, expressam a política de humanização num serviço de saúde, não coincidindo
totalmente com as definições internacionais expressas neste estudo. La reforma de la Atención Primaria de Salud (APS) se iniciá en 2005 y !iene como objetivo
majorar el rendimiento de los Centros de Salud a través de la reorganización de los servicios en
varias unidades funcionales con el fin de resolver los problemas, teniendo en cuenta las
necesidades, se complementando con compromisos y dedsiones de la calidad y de la
accesibilidad de la Atención Sanitaria prestada.
AI mismo tiempo, son creados los órganos de gestión y gobernanza clínica que nunca
había existido en la Atención Primaria de Salud, con la participación de la comunidad. La
optimización de la gestión y la gobernanza clínica ha permitido organizar los servidos de salud en
grupos de Centros de Salud (ACES), dándoles el poder y la responsabilidad de resolver problemas
y tomar las decisiones correctas y oportunas, ya que conocen mejor las necesidades sanitarias de
las poblaciones. Las relaciones burocráticas se sustituyen por relaciones de contractualismo,
dirigida por mejores resultados de salud.
Partiendo de estas premisas, el estudio tiene como objetivo analizar la percepción de la
política sanitaria con respecto a la humanización de la APS, así como identificar I construir
indicadores que permitan evaluar la política, siendo un estudio con carácter exploratorio y
descriptivo, con enfoque cualitativo.
En el estudio participaran cinco profesionales de la salud dei Autoridad Regional de Salud
(ARS) dei Norte, dei Departamento de Contratos, dei Departamento de Estudios y Planificación dei
ARS Norte y ACES Tâmega 11 - Valle dei Sousa Sur (ACES Tâmega 11 - Vale do Sousa Sul),
seleccionados por conveniencia y encuestados por entrevista semi-estructurada.
Los datos fueron procesados a través dei análisis de contenido con el soporte informático
NVivo9.
Los resultados, basados en las entrevistas con los participantes dei estudio sostienen que
los indicadores cuantitativos de los existentes contratados con las unidades funcionales, que
expresan la política de humanización en el servido de salud, que no coinciden plenamente con las
definiciones internadonales expresadas en este estudio. The reform of Primary Health Care (PHC), has started in 2005 and aims the improvemenl
of performance of Health Centres through lhe reorganization of services inlo various functional
units in order to solve problems related to needs, completing each other and compromising quality
and accessibility in health care.
At the sarne time it appears new management board and clinical governance that have
never existed in the Primary Heallh Care, involving lhe community participation. The excellence of
management and clinical governance has allowed the organization of heallh services in Pools
Heallh Centers (ACES), giving lhem the power and the responsibility to solve problems and to
make the right decision at lhe right time because they have a better knowledge of the population
health needs. The bureaucratic relations are replaced by conlracts that aim better health outcomes.
Based on these assumptions, this sludy aims to analyze the perception of health policy
regarding the humanization of Primary Heallh Care as well as identify I build indicators that
evaluate lhe policy, a study that has an exploralory and descriptive form, within a qualitative
approach.
The sample consisted of five health professionals Regional Health Authority (ARS) North,
lP, the Department of Contracts, Department of Studies and Planning (North Health Administration
(ARS-N) and Tâmega ACES 11 - Sousa Vale South, selected for convenience and interviewed in a
semi-struclured interview.
Data was processed within the context analysis wilh NVivo9 computer support.
The results, based on inlerviews of participants in the study, support lhal the exisling
Functional Units contracted quantilative indicators express lhe humanization policy in a Health
Service, however not fully concurring with the international definitions expressed in this study.