Author(s):
Marques, Raquel
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.22/4317
Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto
Subject(s): Enfermagem; Satisfação profissional; Avaliação; Reabilitação; Nurse; Professional satisfaction; Evaluation; Rehabilitation; Enfermería; Satisfacción; Evaluación; Rehabilitación
Description
Em termos profissionais, a satisfação no trabalho é sem dúvida um tema bastante debatido e atual. Neste sentido, este estudo teve como objetivo analisar a satisfação profissional dos enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação e também averiguar se o local de trabalho ou o exercício de cuidados de especialidade influenciam a satisfação profissional deste grupo de enfermeiros. A satisfação profissional foi avaliada através da aplicação da “Escala de Avaliação da Satisfação no Trabalho dos Enfermeiros”, construída e validada por Frederico & Loureiro (2009) a 306 profissionais de Enfermagem, especialistas em enfermagem de reabilitação. O Alpha de Cronbach foi de 0,85, refletindo um bom nível de consistência interna. Foram analisadas seis dimensões da satisfação: satisfação com as chefias; satisfação com benefícios e recompensas; satisfação com a natureza do trabalho; satisfação com a comunicação; satisfação com a equipa e satisfação com os requisitos do trabalho. Foi realizado um estudo transversal analítico. Na análise estatística dos dados, recorreu-se à análise fatorial, ao coeficiente de correlação de Spearman, a testes paramétricos t-student para amostras independentes e One-Way ANOVA. Os resultados mostram que os enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação encontram-se ligeiramente insatisfeitos. Os fatores de insatisfação estão relacionados com benefícios e recompensas, requisitos do trabalho e com a comunicação. A natureza do trabalho e o relacionamento com a equipa são fatores com os quais obtêm maior satisfação. Em relação às chefias existe uma aproximação à satisfação. Relativamente à avaliação do grau de satisfação profissional global, concluiu-se que os enfermeiros que exercem funções nos Cuidados de Saúde Primários encontram-se mais insatisfeitos profissionalmente, do que os que exercem a sua atividade profissional ao nível hospitalar. Os enfermeiros que exercem cuidados gerais apresentam-se mais insatisfeitos do que os que exercem cuidados de especialidade. Também a idade e a remuneração pelo cargo desempenhado são fatores determinantes. Os enfermeiros mais jovens são os que se apresentam mais insatisfeitos. Os enfermeiros que não são remunerados pelo cargo desempenhado demonstram maior insatisfação profissional. In professional terms, job satisfaction is undoubtly a very debated and current topic. Therefore, this study aimed to analyze the job satisfaction of nurses skilled in rehabilitation nursing and also to examine whether the care exercise by specialists influence the job satisfaction of this group of nurses. Job satisfaction was assessed by applying the “Rating Scale of Nurses’ Job Satisfaction”, made and validated by Frederico e Loureiro (2009), to 306 nursing professionals, who were specialists in rehabilitation nursing. Cronbach’s Alpha was 0,85, thus reflecting a good level of internal consistency. We analyzed six dimensions of satisfaction: satisfaction with the supervisors, satisfaction with benefits and rewards, satisfaction with the type of work, satisfaction with the communication, satisfaction with the team and satisfaction with the job requirements. We used an analytics transverse methodology. In statistical analysis of the data, we used factorial analysis, Spearman’s correlation coefficient, t-student for independent samples and One-Way ANOVA, parametric tests. The results show that nurses who are specialized in rehabilitation nursing are slightly dissatisfied. The factors of dissatisfaction are related with benefits and rewards, job requirements and communication. The type of work and the relationship with the team are factors with which they obtain more satisfaction. In relation to management, there is a satisfactory approach. Regarding the evaluation of the degree of overall job satisfaction, we concluded that the nurses who work in primary health care are more dissatisfied professionally, than those who perform their professional activity at hospitals. Nurses who practice general care are more dissatisfied than those who practice specialty care. Moreover, age and salary earned for the position held are determinant factors. The youngest nurses are the most dissatisfied ones. Nurses who aren’t paid according to the positions held show greater job dissatisfaction. A nivel profesional, la satisfacción en el trabajo es ciertamente un tema muy debatido y actual. De esta forma, este estudio tuvo como objetivo analizar la satisfacción profesional de los enfermeros especialistas en Rehabilitación y también averiguar si el local de trabajo o el ejercicio de cuidados de la especialidad influyen en la satisfacción profesional de este grupo de enfermeros. La satisfacción profesional fue evaluada a través de la aplicación de la ”Escala de Evaluación de la Satisfacción en el trabajo de los Enfermeros”, concebida y validad por Frederico e Loureiro (2009) a 306 profesionales de enfermería, especialistas en Rehabilitación. El Alpha de Cronbach ascendió fue 0,85, reflectando un buen nivel de consistencia interna. Fueron analizadas seis dimensiones de la satisfacción: satisfacción con los jefes, satisfacción con los beneficios y recompensas, satisfacción con el tipo de trabajo, satisfacción con la comunicación, satisfacción con el equipo de trabajo y satisfacción con los requisitos de trabajo. Se realizó un estudio transverso analítico. En análisis estadístico de los datos se utilizó el análisis factorial, el coeficiente de correlación de Spearmam, testes paramétricos t-student para muestras independientes y One-Way ANOVA. Los resultados muestran que los enfermeros especialistas en rehabilitación están ligeramente insatisfechos. Los factores de insatisfacción se relacionan con beneficios y recompensas, requisitos de trabajo y comunicación. El tipo de trabajo y las relaciones con el equipo son aspectos de mayor satisfacción. Respecto a los jefes, están cerca de la satisfacción. Respecto a la evaluación del grado de satisfacción profesional global, se concluyó que los enfermeros que ejercen funciones en los cuidados de salud primarios se encuentran más insatisfechos profesionalmente que los que ejercen su actividad profesional en el hospital. Los enfermeros que ejercen cuidados generales se encuentran más insatisfechos que los que trabajan como especialistas. Asimismo la edad y la remuneración por el cargo que ocupan son factores determinantes. Los enfermeros más jóvenes son los que se encuentran más insatisfechos. Los enfermeros que no son remunerados por el cargo que ocupan muestran mayor insatisfacción.