Author(s):
Ferreira, Sónia
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.22/1902
Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto
Subject(s): Qualidade de vida; Insuficiência cardíaca; Clínica de insuficiência cardíaca; Questionário KCCQ versão Portuguesa; Calidad de vida; Insuficiencia cardíaca; Insuficiencia cardíaca clínica; KCCQ cuestionario versión portuguesa; Quality of life; Heart failure; Heart failure clinic; KCCQ questionnaire-portuguese version
Description
A Insuficiência Cardíaca (IC), como uma doença crónica, tem vindo a ser alvo de análise devido ao
seu impacto, não só a nível económico, mas também a nível da qualidade de vida (QV). Vários
estudos demonstram que os doentes com IC apresentam um comprometimento da QV, em várias
dimensões.
OBJETIVO: Descrever a QV dos doentes com IC do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa (CHTS).
METODOLOGIA: O estudo é quantitativo, transversal, prospetivo e descritivo. Foi aplicado, entre
janeiro a junho de 2012, o Euro Quality of Life Instrument-5D (EQ-5D) para avaliar o estado de saúde
(ES) e o Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire (KCCQ) para avaliar a QV de 326 doentes com
IC, dos quais 226 seguidos na Consulta Externa (77,9% masculinos, idade média 67,5 ±11,6 anos,
desvio padrão) e 100 na Clínica de IC (CIC) (73,0% masculinos, idade média 59,0 anos, desvio
padrão ±12,7). Foi usada a estatística descritiva, teste t, qui quadrado e a análise da variância.
RESULTADOS: Os doentes do género feminino, do grupo etário 75-100 anos, solteiros, divorciados,
separados ou viúvos, que não sabem ler nem escrever, sem apoio dos amigos e sem condições
económicas mínimas para o tratamento da IC apresentaram pior ES e QV.
Os doentes submetidos à terapia de ressincronização cardíaca e às cirurgias valvular e de
revascularização tiveram melhor QV. Os doentes com IC de etiologia isquémica e em classe III-IV da
New York Heart Association apresentaram pior ES. Nestas classes e com fração de ejeção ≤35% os
doentes tiveram pior QV.
Os doentes da CIC evidenciaram melhor ES e QV.
CONCLUSÕES: A QV dos doentes com IC do CHTS é influenciada pelos fatores pessoais, clínicos e
pelo local de intervenção.
É fundamental mensurar a QV, na prática clínica, para evidenciar a perceção do ES dos doentes e o
impacto da IC na QV. La insuficiencia cardiaca (IC), como una enfermedad crónica, ha sido el objetivo de análisis, debido a
su impacto, no sólo económico, sino también el nivel de calidad de vida (QOL). Varios estudios
muestran que los pacientes con IC tienen una calidad de vida deteriorada en varias dimensiones.
OBJETIVO: Describir la calidad de vida de los pacientes con IC Hospital Center Tâmega y Sousa
(CHTS).
METODOLOGÍA: El estudio es prospetivo cuantitativo, transversal y descriptivo. Se aplicó entre enero
y junio de 2012, el Euro Quality of Life Instrument-5D (EQ-5D) para evaluar el estado de salud (ES) y
el Cuestionario de Cardiomiopatía de Kansas City (KCCQ) para evaluar la calidad de vida de 326
pacientes con IC, que siguió en la Consulta Externa de 226 (77,9% varones, edad media 67,5 años,
DE ± 11,6) y 100 en la clínica de HF (CIC) (73,0% varones, edad media 59,0 años, DE ±12,7). Se
utilizó estadística descriptiva, prueba t, prueba de chi cuadrado y análisis de varianza.
RESULTADOS: Los pacientes de sexo femenino, grupo de edad 75-100 años de edad, soltero,
divorciado, separado o viudo, que no saben leer ni escribir, sin el apoyo de amigos y sin normas
económicas para el tratamiento de la IC registró peor calidad de vida y ES.
Los pacientes sometidos a terapia de resincronización cardíaca y cirugía valvular y revascularización
tuvieron mejor calidad de vida. Los pacientes con insuficiencia cardiaca de etiología isquémica y la
clase III-IV de la New York Heart Asociación mostraron peor ES. En estas clases y con fracción de
eyección ≤ 35% de los pacientes tenían peor calidad de vida.
Los pacientes mostraron una mejor CIC calidad de vida y ES.
CONCLUSIONES: La calidad de vida de los pacientes con IC CHTS está influida por factores
personales, la intervención clínica y el sitio.
Es esencial para medir la calidad de vida en la práctica clínica, para resaltar la percepción de los
pacientes con esclerosis sistémica y el impacto de la IC en la calidad de vida. Heart failure (HF), as a chronic illness, has been the target of analysis, due to its impact, not only
economically, but also the levels of life’s quality. Several studies show that patients with HF could have
a negative impact in some dimensions, of QOL.
OBJETIVE: To describe the QoL of patients with HF in the Tâmega and Sousa Hospital Centre
(CHTS).
METHODOLOGY: The study is quantitative, transversal, prospective and descriptive. The Euro Quality
of Life Instrument-5D (EQ-5D ) was applied between January and June 2012, to measure the state of
health (SH), and the Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire (KCCQ) – that also was applied in
the same data – was used to measure QOL of 326 HF patients, witch 226 of them are from Outpatient
(77.9% male, mean age 67.5 years, SD ± 11.6) and 100 are from HF clinic (CIC) (73.0% male, age
average 59.0 years, SD ± 12.7). We used descriptive statistics, t test, Qui square test and analysis of
variance.
RESULTS: Female patients, with aged between 75-100 years old, single, divorced, separated or
widowed who cannot read or write, without friends support and with no economic standards capable to
support the HF treatment, shows less levels of healthy and QoL.
Patients that were submitted to a cardiac resynchronization therapy and to a valvular surgery and
revascularization had better QoL. The patients with heart failure of ischemic etiology in III-IV class of
the New York Heart Association shows worse healthy levels. In these classes and with ejection fraction
35% these patients had worse QOL.
Patients that were submitted to a clinic intervention in the HF clinic, showed better levels of QoL and
health.
CONCLUSIONS: The QoL of the patients with heart failure that re in CHTS, is influenced by personal
factors, clinical and site intervention.
In clinical practice it is important to be in account the QoL, to better understand the health condition of
patients and the impact of the HF in their life’s quality.