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Lisbon Saraswati: A experiência de viagem pelas memórias de Lisboa

Author(s): Leite, Pedro Pereira cv logo 1 ; Fantasia, Ana cv logo 2

Date: 2013

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10437/4893

Origin: ReCiL - Repositório Científico Lusófona

Subject(s): MUSEOLOGIA INFORMAL; METODOLOGIAS QUALITATIVAS; VIAGENS MUSEOLÓGICAS; VIAGENS MUSEOLÓGICAS


Description
Do que falamos quando verbalizamos a experiencia do espaço e do tempo. Falamos do que somos ou falamos do que vemos. A experiência do ser no espaço e no tempo delimita um objeto fenomenológico que se contem a sim mesmo. A poética da intersubjetividade é uma proposta da epistemologia crítica para resolução da velha questão do contexto e da circunstância. Nós somos o que somos pela experiência no mundo, ao mesmo tempo que o que fazemos e como o fazemos molda o que somos. Propomos uma epistemologia em que o sujeito participa na construção dos seus próprios objetos relevantes. Uma fórmula em que o uno se concretiza no todo. Neste projeto, que tem por cenário da Baixa de Lisboa, trabalhamos algumas questões conceituais relacionadas com a poética da intersubjectividade . Num primeiro momento trabalhamos a poética do tempo. O tempo como fenómeno social inscrito na mudança como construtor de vínculos entre as comunidades. Olhamos para as suas memórias, para as suas técnicas, para os seus rituais e para as diferentes narrativas que permitem criar escalas de observação da intensividade e da extensividade dos fenómenos. Escalas que são observadas nas continuidades e nas rupturas desses fenómenos, visíveis através das memórias e dos esquecimentos. As narrativas de legitimação. De seguida procuraremos na poética do espaço a relação entre as escalas de observação e os processos de polarização no espaço. As diferentes escalas do espaço permitem olhar para a sua estruturação como narrativa de legitimação cristalizadas nas dinâmicas de fluxos. De seguida trabalhamos a poética da viagem, uma metodologia que permite ao observador deslocar-se entre as escalas de observação, olhar para as qualidades do espaço e do tempo, para as sua quantidades e para o modos como os indivíduos se apropriam e se organizam criando estabilidades ou instabilidades reagindo a causas internas ou externa. Na poética da viagem construímos a duas mãos uma narrativa simbólica, procurando a forma, os valores e os ritmos da Baixa.
Document Type Book
Language Portuguese
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