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HÁ UMA GOTA DE SANGUE EM CADA MUSEU: preparando o terreno

Author(s): Chagas, Mário cv logo 1

Date: 1999

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10437/3697

Origin: ReCiL - Repositório Científico Lusófona

Subject(s): MUSEOLOGIA; MUSEUS; MÁRIO DE ANDRADE; MUSEOLOGY; MUSEUMS


Description
Assim como M.A. reconhece e afirma que Há uma gota de sangue em cada poema, assim também, parafraseando o poeta, queremos reconhecer e sustentar que há uma gota de sangue em cada museu. A possibilidade da paráfrase ancora-se no reconhecimento de que há uma veia poética1 pulsando nos museus e na convicção de que tanto no poema quanto no museu há “um sinal de sangue” a lhes conferir uma dimensão especificamente humana. Este “sinal de sangue” é também um inequívoco sinal de historicidade, de condicionamento espaço-temporal. Admitir a presença de sangue no museu significa também aceitá-lo como arena, como espaço de conflito, como campo de tradição e contradição. Toda a instituição museal apresenta um determinado discurso sobre a realidade. Este discurso, como é natural, não é natural e compõe-se de som e de silêncio, de cheio e de vazio, de presença e de ausência, de lembrança e de esquecimento. A aceitação do
Document Type Article
Language Portuguese
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