Author(s):
Branquinho, Joana
; Monzo, Manuel
; Cláudio, João Martinho Lopes Diniz
; Rosado, Manuel
; Carvalho, João
; Lacerda, Rui
; Rodrigues, Kevin,
Date: 2010
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10437/2264
Origin: ReCiL - Repositório Científico Lusófona
Subject(s): MEDICINA VETERINÁRIA; FELINOS; DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Description
A hipertrofia cardíaca é uma alteração caracterizada pelo aumento do músculo cardíaco (miocárdio). Esta,
pode ser primária e congénita, denominando-se cardiomiopatia hipertrófica felina (CMH) ou secundária a outra patologia, como no caso de estenoses valvulares, hipertiroidismo, entre outras. A CMH, é a cardiomiopatia mais
frequente dos felinos e acredita-se que certas raças têm alguma predisposição genética. A sintomatologia é variável,
podendo em alguns casos haver animais assintomáticos mesmo com casos avançados de doença. Outros sintomas como
parésia dos membros posteriores devido a tromboembolismo aórtico, edema pulmonar e falha cardíaca congestiva são frequentemente encontrados. Quanto ao diagnóstico desta patologia, o método de eleição na prática clínica (in vivo) é o ecocardiograma, que vai detectar sobretudo uma hipertrofia da parede ventricular esquerda que quando comparada com valores pré-estabelecidos são suficientes para caracterizar uma hipertrofia, contudo não é específico para
caracterizar a sua etiologia. Para uma hipertrofia cardíaca, ser denominada congénita/primária e portanto CMH, deve
ser realizado um diagnóstico de exclusão para descartar as restantes patologias que podem causar esta alteração cardíaca (hipertiroidismo, hipertensão sistémica, estenose valvular). O modo-M e Doppler são fundamentais para um
diagnóstico mais preciso.