Autor(es):
Amaral, Daniel
; Teixeira, Sérgio
; Matela, Nuno
; Pereira, Paulo
Data: 2008
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10437/2139
Origem: ReCiL - Repositório Científico Lusófona
Assunto(s): MEDICINA; RADIOLOGIA PEDIÁTRICA
Descrição
O avanço das tecnologias nos últimos anos promoveu a passagem de muitos serviços para sistemas de digitalização
indirecta e directa, substituindo os sistemas convencionais de películas. As evidências mostram que os sistemas de
digitalização de imagem deveriam possibilitar reduções nas doses utilizadas num determinado exame radiológico,
mas na prática, nem sempre a dose é menor que a dos sistemas de películas. Este estudo pretende avaliar a situação
presente das doses praticadas em exames Radiológicos em duas unidades Hospitalares, uma com sistema não-digital(Hospital A) e outra com sistema digital (Hospital B), na radiografia de Tórax AP ou PA em crianças dos 5 aos 10 anos. Foram comparadas as doses à entrada da pele (DEP) e dose efectiva, entre si e com os níveis de referência de
diagnóstico.
No HospitalA, foi observada uma DEPmédia de 16,78 μGy e uma dose efectiva média de 22,63μGy.No Hospital B, a DEPmédia foi 12,22 μGy, e a dose efectiva média foi 15,81 μGy.As diferenças são estatisticamente significativas
(p=0,00).
Os exames do tórax, em crianças dos 5-10 anos realizado com recurso a um sistema não-digital, implicaram maior
DEPe dose efectiva para o paciente, comparado com o mesmo exame em sistema digital, nos hospitais em estudo.