Author(s):
Carvalho, Eugénio
; Grilo, Ricardo
; Matela, Nuno
; Pereira, Paulo
Date: 2007
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10437/2032
Origin: ReCiL - Repositório Científico Lusófona
Subject(s): MEDICINA; RADIOLOGIA PEDIÁTRICA; RADIOGRAFIA TORÁCICA; DOSAGEM DE RADIAÇÃO; EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO; PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Description
As evidências indicam que os sistemas de digitalização de imagem deveriam possibilitar uma redução da dose de
radiação utilizada na execução de um determinado exame radiológico mas, na prática, nem sempre a dose utilizada é
menor que em sistemas convencionais, por um lado, devido às características inerentes dos detectores utilizados e, por outro, ao papel preponderante da intervenção do Técnico de Radiologia.
Pretendeu-se comparar a dose à entrada da pele (DEP) em crianças dos 0-5 anos, submetidas a radiografia do tórax, em Incidência Antero-Posterior (AP), em dois hospitais com diferentes sistemas de aquisição de imagem, comparando, também, os valores obtidos, com os níveis de referência de diagnóstico regulamentados pela ICRP.
A média da dose à entrada da pele, no hospital que utiliza sistema de digitalização de imagem é de 26,64 Gy, enquanto que no hospital que utiliza sistema convencionail de películas é de 6,85 Gy.
Observou-se que a média da dose à entrada da pele, nos sistemas de digitalização de imagem foram superiores à
média das doses à entrada da pele nos sistemas convencionais de películas. Em ambos os hospitais a média da dose
para as respectivas faixas etárias dos pacientes, não ultrapassou os limites estipulados por lei.