Autor(es):
Santos, Marisa Caetano dos
Data: 2010
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10437/1606
Origem: ReCiL - Repositório Científico Lusófona
Assunto(s): PSICOLOGIA; CRIATIVIDADE; AUTOCONCEITO; IMAGINAÇÃO; CRIANÇAS; PSYCHOLOGY; CRIATIVITY; SELF-CONCEPT; IMAGINATION; CHILDREN; MESTRADO EM PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Descrição
É em 1950, após a palestra proferida por Guilford na conferência intitulada
‘Creativity’, que se despoleta o grande início da investigação sobre a criatividade.
Os teóricos que têm realizado investigação neste campo salientam a importância e a
necessidade cada vez maior de se ser criativo, num mundo em que se vislumbra um progresso
sem precedentes. Neste sentido, para que sejam implementados programas que promovam a
criatividade, é importante que existam instrumentos que a avaliem adequadamente, tal como
se realizem estudos a fim de compreender a sua relação com outros constructos cruciais do
desenvolvimento humano (Bahia & Ibérico 2005).
Desta forma, uma vez que existe uma enorme lacuna a nível de instrumentos de
avaliação dos níveis de criatividade aferidos para a população portuguesa, este estudo propõese
começar por avaliar e caracterizar os níveis de criatividade numa amostra de 203 crianças
do 5º ano de escolaridade, assim como, compreender o tipo de relação entre a criatividade e o
autoconceito, de forma a perceber se estas variáveis se correlacionam.
Para o efeito foi utilizado um protocolo constituído pelo Teste de Pensamento
Criativo - Produção Desenhada de Urban e Jellen (1996), pela Escala de Autoconceito para
crianças e pré-adolescente de Susan Harter, adaptação portuguesa de Martins, Peixoto, Mata e
Monteiro (1995), e uma ficha de dados sócio-demográficos.
No que se refere aos principais resultados, foi detectada uma correlação positiva
embora fraca entre os níveis de criatividade e os níveis de autoconceito avaliados pelas
dimensões Competência Escolar, Competência Atlética e Aparência Física, da Escala de
Autoconceito. O que sugere que a criatividade e o autoconceito evoluem no mesmo sentido
em que, por exemplo, elevados níveis de criatividade se encontram associados a altos níveis de autoconceito. Orientadora: Sara Ibérico Nogueira