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Diabetes in Pregnancy – Postpartum Screening

Autor(es): Carocha, Ana cv logo 1 ; Rijo, Cláudia cv logo 2 ; Amaral, Njila cv logo 3 ; Aleixo, Francisca cv logo 4 ; Rocha, Tiago cv logo 5

Data: 2012

Origem: Acta Médica Portuguesa


Descrição
Introduction: One third of women with gestational diabetes mellitus (GDM) will have diabetes or impaired glucose metabolism at postpartum screening. Objective: Evaluate the percentage of women submitted postpartum screening and associate the result with maternal history. Methods: Retrospective investigation of 1013 pregnancies with GDM (2005-2009). We divided the population into two groups according to the result: normal (group 1) and with diabetes or impaired glucose metabolism (group 2). For both groups we evaluated maternal age, body mass index, weight gain during pregnancy, need for insulin therapy, risk factors for GDM, and newborn weight. Results: Postpartum screening was achieved in 76.8% of women (n=778). The test was considered normal (group 1) in 628 women (80.7%) and modified (group 2) in 150 women (19.3%). Group 2 had older women (median age 34 vs. 33 years; p-value 0.013), higher body mass index (28.5 vs. 25.8kg/cm2; p-value 0.000), more women with diabetes mellitus family history in first degree (50.3% vs. 39.9%; p-value 0.026) and prior personal history of macrosomia (12.1% vs 5.4%; p-value 0.003). Earlier diagnosis of GDM was also made in this group (27 vs. 31 weeks; p-value 0.000) and a higher percentage had made insulin therapy (41% vs. 15%; p-value 0.000), having started earlier (28 vs 30 weeks; p-value 0.010). There was a higher percentage of multiparous pregnant in group 2 (64% vs 49.4%; p-value 0.001) and a larger number of cases of newborns large for gestational age (17.1% vs 8.3%; p-value 0.001). Personal history of GDM and weight gain during pregnancy was similar in both groups. Conclusions: Women who test abnormal in postpartum screening are usually older, heavier, multiparous, with a family related to DM patients and prior personal history of macrosomia. GDM diagnosis is made ealier in pregnancy, more often they need insulin therapy started ealier and there was a higher number of newborns large for gestational age. Introdução: Um terço das mulheres com diabetes gestacional terá o diagnóstico de diabetes ou alteração do metabolismo da glicose no rastreio pós-parto. Objectivo: Avaliar a percentagem de mulheres submetidas a rastreio pós-parto e associar o resultado com a história materna. Métodos: Estudo retrospectivo de 1013 gravidezes com diabetes gestacional (2005-2009). Dividiu-se a população em dois grupos de acordo com o resultado: normal (grupo 1) e com diabetes ou alteração do metabolismo da glicose (grupo 2). Para ambos os grupos foram avaliados: idade materna, índice de massa corporal, ganho de peso na gravidez, idade gestacional do diagnóstico, necessidade de administração de insulina, factores de risco para diabetes gestacional e peso do recém-nascido. Resultados: O rastreio pós-parto foi realizado em 76,8% das mulheres (n=778). O teste foi considerado normal (grupo 1) em 628 mulheres (80,7%) e alterado (grupo 2) em 150 mulheres (19,3%). O Grupo 2 teve mulheres mais velhas (idade média de 34 vs 33 anos; p-value 0,013), com maior índice de massa corporal (28,5 vs 25,8kg / cm2; p-value 0,000), maior número de mulheres com história familiar em primeiro grau de diabetes mellitus (50,3% vs 39,9%; p-value 0,026) e história pessoal de macrossomia prévia (12,1% vs 5,4%; p-value 0,003). O diagnóstico mais precoce da diabetes gestacional foi também feito nesse grupo (27 vs 31 semanas; p-value 0,000) e uma maior percentagem efectuou insulina (41% vs 15%; p-value 0,000), tendo iniciado mais cedo a sua administração (28 vs 30 semanas; p-value 0,010). Verificou-se uma maior percentagem de grávidas multíparas no grupo 2 (64% vs 49,4%; p-value = 0,001) e um maior número de casos de recém-nascidos grandes para a idade gestacional (17,1% vs 8,3%; p-value = 0,001). A história pessoal de diabetes gestacional e ganho de peso durante a gestação foi semelhante nos dois grupos. Conclusões: As mulheres com alteração nos resultados do rastreio pós-parto são geralmente mais velhas, mais pesadas, multíparas, com história familiar em primeiro grau de diabetes Mellitus e história pessoal de macrossomia prévia. O diagnóstico de diabetes gestacional foi mais precoce neste grupo, mais frequentemente necessitaram de terapêutica com insulina com início mais cedo e verificou-se um maior número de recém-nascidos grandes para a idade gestacional.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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