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Hypofractionation in Locally Advanced Breast Cancer: “Flash” Scheme


Descrição
Introduction: Breast cancer is a major cause of death in our country. The Department of Radiation Oncology of Portuguese Institute of Oncology in Coimbra are using a scheme of hypofraccionation called “Flash” as a treatment option for elderly patients or low performance status, with locally advanced breast cancer, or with stage IIb or IV, as a neoadjuvante or palliative aim. Objectives: Evaluation of the therapeutic response, for the group of patients selected, who did the hypofractionated schemed, in a retrospective study. Methods: Between January 2006 and December 2008, a total of 83 patients diagnosed with locally advanced breast cancer or with stage IIb or IV, were subjected to breast “Flash”. The radiation dose prescribed was 13Gy in 2 fractions in 3 days (in 23 patients – 27.7%) and 26 Gy in 4 fractions in 5 weeks (60 patients – 72.3%), with 4MV photons, in the sick breast. Global survival was evaluated using the Kaplan-Meier method. Statistical analysis was performed by applying the version 17.0 of SPSS and statistical tests were evaluated at a significance level of 5%. Results: 80 patients (96.4%) who have made breast “Flash” were female, aged between 59 and 93 years and performance status (Karnosfky scale) between 90 and 50%. In 72 patients (86.7%) the histology was invasive ductal carcinoma. Surgery was held in 53% of patients (44) after breast “Flash”, the radical modified mastectomy was the most common surgical technique. The diagnosis of bone metastasis was made in 10 patients (12%), while the global survival rate was 68.7% (57 patients). 10 patients (12%) died because disease progression or persistence. In 50.6% (42 patients) there was no evidence of disease progression and 3.6% (3 patients) showed clinical improvement. Conclusions: The “Breast Flash” is a safe treatment modality, in terms of secondary effects, and a valid therapeutic option for elderly patients or low performance status, with the diagnosis of locally advanced cancer or stage IIb or IV, as neoadjuvante, adjuvant or palliative aim. There is a little risk of relapse or progression in patients with good conditions, so the global survival rate is greater in these cases. There is a little iatrogenesis associated with this type of treatment; just one patient had grade III radiodermatitis. Introdução: O carcinoma da mama é uma das principais causas de morte no nosso país. No Serviço de Radioterapia do Instituto Português de Oncologia de Coimbra de Coimbra utilizamos, desde há mais de 30 anos, um esquema de hipofraccionamento de radioterapia, denominado “Flash”, como opção terapêutica em doentes idosos ou com baixo Performance Status, portadores de carcinoma da mama localmente avançado ou com estádios IIb ou IV, com intenção neoadjuvante ou paliativa. Objectivos: Avaliar a resposta ao tratamento, nomeadamente sobrevivência global aos três anos, resposta local e toxicidades aguda e crónica, no grupo de doentes seleccionados submetidos a esquema de hipofraccionamento, em estudo retrospectivo. Metodologia: Entre Janeiro de 2006 e Dezembro de 2008, um total de 83 doentes com diagnóstico de Carcinoma da Mama Localmente Avançado ou com estádios IIb ou IV, foi submetido a “Flash” mamário. A dose de radioterapia prescrita foi de 13Gy / 2Fr / 3 dias (em 23 doentes - 27,7%) e 26Gy / 4Fr / 2,5 semanas (em 60 doentes - 72,3%), com fotões de 4 MV, sobre a mama afectada. Foi avaliada sobrevivência global segundo o método de Kaplan-Meier. A análise estatística foi efectuada através da aplicação SPSS, versão 17.0 e os testes estatísticos foram avaliados ao nível de significância de 5%. Resultados: 80 doentes (96,4%) que efectuaram “Flash” mamário eram do género feminino, com idades compreendidas entre os 59 e os 93 anos (idade média 80,72 + 5,87 anos) e Performance Status (Karnosfsky: 0 - 100) entre 90 e 50%. Em 72 doentes (86,7%) o diagnóstico histológico foi Carcinoma Ductal Invasivo. A cirurgia após a realização do “Flash” Mamário foi realizada em 44 doentes (53%) após evidência de resposta local à radioterapia, sendo a Mastectomia Radical Modificada a técnica cirúrgica mais frequente. Efectuou-se o diagnóstico de metastização óssea em 10 doentes (12%), sendo que a taxa de sobrevivência global foi de 68,7% (57 doentes), em quatro anos. Dez doentes (12%) morreram por progressão da doença ou persistência tumoral Em 42 doentes (50,6%) não se verificaram evidência ou progressão de doença e três doentes (3,6%) apresentaram melhoria clínica. Conclusões:O “Flash Mamário” é uma modalidade de tratamento segura, relativamente aos efeitos secundários, e opção terapêutica válida para doentes idosos ou com baixo Performance Status, com o diagnóstico de carcinoma localmente avançado ou estádio IIb ou IV, a título neoadjuvante ou paliativo. Há menor risco de recidiva/progressão, nos doentes com melhor estado geral, sendo a taxa de sobrevivência global maior
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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