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Mesial-temporal Lesions in Patients with Neurosyphilis

Autor(es): Bousende, Marco cv logo 1 ; Cravo, Isabel cv logo 2 ; Lopes, Leonor cv logo 3 ; Gonçalves, Cristina cv logo 4 ; Valverde, Ana cv logo 5 ; Palma, Teresa cv logo 6

Data: 2012

Origem: Acta Médica Portuguesa


Descrição
Background and Purpose: Evaluate and describe clinical and imaging findings in two patients with mesial-temporal changes in a context of Neurosyphilis Methods: The clinical files of two patients with mesial-temporal lesions in the context of Neurosyphilis were reviewed, gathering information about sex, age, clinical presentation, laboratory and EEG changes, treatment and clinical outcome. An emphasis was placed in the initial and follow-up MR studies. Results: Two male caucasian patients, aged 43 and 45, with a normal immunological status, with no prior known history of syphilis. Both presented a history of behavioral changes, disorientation and mnesic changes. Laboratorial results were compatible with neurosyphilis (TPHA and VDRL were detected in blood and LCR) and the HSV serology was negative. MR studies revealed changes of signal indicating lesions in the temporal white matter, amygdala, hippocampus, gyri parahipocampi and insulas. Conclusions: Neurosyphilis is a challenging diagnosis due to the variability of clinical and imaging findings. Precocious therapy significantly improves prognosis and outcome, stressing the need for an early diagnosis. In imaging studies Neurosyphilis should be considered as a differential diagnosis when mesial-temporal lesions are detected, prompting adequate laboratorial investigation. Objectivos: Avaliar e descrever os achados clínico-imagiológicos de dois doentes com alterações mesiotemporais num contexto de neurossífilis. Métodos: Foram revistos dois casos de neurossífilis com lesões mesiotemporais. Os dados clínicos foram recolhidos dos processos dos doentes, incluindo sexo, idade, apresentação clínica, alterações laboratoriais, electroencefalograma, tratamento e evolução clínica. Foram reavaliadas as ressonâncias magnéticas iniciais e de seguimento dos pacientes. Resultados: Apresentamos dois doentes do sexo masculino, 45 e 43 anos, imunocompetentes e sem história de sífilis conhecida. Ambos apresentavam história de alterações do comportamento, desorientação e alterações mnésicas com semanas de evolução. Laboratorialmente os resultados foram compatíveis com neurossífilis (TPHA e VDRL no sangue e líquor), sendo as serologias para HSV negativas. Na ressonância magnética identificaram-se lesões da substância branca temporal, amígdalas, hipocampos, gyri parahipocampi e ínsulas. Foi realizada terapêutica com penicilina G durante 14 dias, com evolução clínico-imagiológica favorável. Conclusões: A variabilidade da apresentação clínica e imagiológica na neurossífilis dificulta o seu diagnóstico. O início precoce do tratamento melhora significativamente o prognóstico dos doentes, pelo que um diagnóstico atempado é determinante. Do ponto de vista imagiológico, a neurossífilis deverá ser considerada como diagnóstico diferencial nos casos de lesões mesiotemporais, alertando os clínicos para a importância da sua investigação laboratorial.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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