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A contribution for the knowledge of Surf Acute Injuries in Portugal


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Background: Surf has been growing exponentially in Portugal. However, in Portugal, there are no publishedstudies about this issue. The few published researches (international) show that the most common acute injuriesare lacerations and contusions to the head, neck and lower extremity. Most of them result from direct collisionwith their own board.Objectives: The purpose of the study was to know the Portuguese reality about Surfing-related Acute Injuries,understand their pattern and risk factors and define injury prevention strategies.Methods: Cross-sectional study that included 151 surfers (convenience sample) of both genders, aged 18 years ormore, and that have been active surfers at 2009. The questionnaire was developed by the author. It was used SPSSprogram.Results: 246 acute injuries were reported: lacerations (46.4%), contusions (10.1%), sprains/strains (8.2%) andfractures (8.2%). They were to the head (31.3%) and lower limb (31.3%). 53.3% resulted from the collision withtheir own board, 20.2% occurred during the entering/exiting water, 65.9% in sand bottom, with small waves(427%) and with shortboards (81%). Surfers that practice in large waves have a higher risk for significant injuries.The calculated risk injury was 2.4 per 1000 surfing episodes.Conclusions: It is quite possible that most of the injuries can be prevented using protective equipment, changesin the equipment and self-protection strategies. It is important that these data are published and known and topromote a culture (and even a “fashion “) of prevention. More studies are needed for a better evaluation of Surfing Injuries.Keywords: Sports; Athletic injuries. Introdução: Em Portugal não existem estudos publicados sobre lesões no Surf. Este trabalho, que aborda as LesõesAgudas no Surf, é parte de um mais vasto, onde também se estudaram as lesões crónicas. Os poucos estudosinternacionais realizados revelam que as lesões mais frequentes são lacerações e contusões resultantes, na suamaioria, de colisão com a própria prancha.Objectivos: Pretendeu-se conhecer a realidade portuguesa relativa às Lesões Agudas que podem ocorrer daprática do Surf, avaliar as condições que podem estar relacionadas e definir estratégias de prevenção.Metodologia: Estudo transversal, não randomizado. Foram incluídos 151 surfistas (amostra de conveniência) deambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos e praticantes activos em 2009. Foi utilizado umquestionário desenvolvido pela autora. Efectuou-se a análise estatística através do programa SPSS.Resultados: Registaram-se 246 agudas: lacerações (46,4%), contusões (10,1%), entorses (8,2%) e fracturas (8,2%),localizadas na cabeça (31,3%) e membros inferiores (34%). Estas lesões ocorreram por colisão com a própriaprancha (53,3%); ao entrar/sair da água (20,2%), em fundo de mar de areia (65,9%), em ondas pequenas (42,7%)e com pranchas do tipo shortboards (81%). As lesões mais graves ocorreram em ondas maiores.O risco médio de lesão foi de 2,4 Lesões Agudas por 1000 episódios de Surf.Conclusões: Grande parte das lesões são provavelmente passíveis de prevenção pelo uso de material protector,alteração do equipamento ou adopção de medidas de auto-protecção. É necessário que a informação existenteseja divulgada, que se promova uma cultura (e mesmo uma “moda”) de prevenção. São ainda necessários maisestudos que permitam a melhor avaliação das lesões resultantes deste desporto.Palavras-chave: Desporto; Lesões desportivas.
Document Type Article
Language Portuguese
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