Author(s):
Magalhães, Silvia; Resident of PMR; Alcoitão Rehabilitation Medicine Centre, Portugal. 
; Rocha, Afonso; Clinical Assistant of PMR; Cardiac Rehabilitation Unit - Department of Physical Medicine and Rehabilitation, São João Hospital, Portugal. ; Silva, Ana Isabel; Clinical Assistant of PMR; Cardiac Rehabilitation Unit - Department of Physical Medicine and Rehabilitation, São João Hospital, Portugal. ; Parada, Fernando; Director of Department of PMR, São João Hospital, Portugal.
Date: 2013
Origin: Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação
Description
Background: Peripheral arterial disease (PAD) is strongly associated with increased cardiovascular risk and limitswalking ability, further contributing to physical inactivity, cardiopulmonary and peripheral muscledeconditioning, worsened cardiovascular risk factor profile further compromising prognosis of ischemiccardiomiopathy.Objective: Establish prevalence of vascular claudication in a hospital-based cardiac rehabilitation (CR) setting, andassess its influence on cardiac rehabilitation outcomes, including functional, psychosocial and quality of lifeaspects.Methods and Subjects: Longitudinal interventional study of patients who completed a two-month phase II CRprogram, recruited between October 2008 and March 2010. Data on sociodemographic, clinical, laboratorial,echocardiographic and functional capacity was collected from clinical files. Quality of life and walking limitationwere assessed by Short-Form 36 (SF-36) version 2 and the Walking Impairment Questionnaire (WIQ), respectively.The authors summarized walking ability using a mean value of the three components of the WIQ, and furthercategorized patients in two groups: claudicating (<80%) and non-claudicating (≥80%).Results: A total of 126 patients were analyzed, including 47 (40,8%) with clinical claudication. Except for gender,with higher proportion of claudication in males (p<0,05), there were no difference between groups in age, levelof education or professional status. Prevalence of hypertension, diabetes, tobacco consumption, overweight andabdominal obesity was higher in the claudicating group. Walking impairment was associated with higher levelsof anxiety, depressive symptoms, lower functional capacity and functional impairment in both physical andmental dimensions of health-related quality of life, both at program entry and completion. Both groups showedsimilar improvements in anthropometric, functional and quality of life measures.Conclusions: An individually tailored CRP allows for significant gains in functional capacity and health-relatedquality of life, even in those severely impaired by their peripheral arteriopathy. Adjustments in both intensity andvolume of exercise training sessions will allow for significant improvements and compliance withrecommendations for secondary prevention in coronary heart disease in this subset of the coronary heart diseasepatients.Keywords: Peripheral Arterial Disease; Cardiac Rehabilitation. Introdução: A Doença Arterial Periférica está fortemente associada a um risco cardiovascular aumentado e limitaa capacidade para a marcha, contribuindo ainda mais para a diminuição da atividade física, descondicionamento cardiopulmonar e muscular periférico, um perfil cardiovascular mais adverso e agravamento do prognóstico dacardiomiopatia isquémica.Objectivo: Determinar a prevalência da claudicação vascular no contexto da reabilitação cardíaca em ambientehospitalar, e avaliar a sua influência nos resultados da reabilitação cardíaca, incluindo aspectos funcionais,psicossociais e de qualidade de vida.População e Métodos: Estudo intervencional longitudinal dos doentes que completaram um programa de 2 mesesde reabilitação cardíaca fase II, recrutados entre outubro de 2008 e março de 2010. Dados sociodemográficos,clínicos, laboratoriais, ecocardiográficos e da capacidade funcional foram colhidos nos processos clínicos. Aqualidade de vida e a limitação da marcha foram avaliados pelo Short-Form 36 (SF-36) version 2 e WalkingImpairment Questionnaire (WIQ), respectivamente. Os autores sumarizaram a capacidade de marcha usando umvalor médio dos três componentes da WIQ e posteriormente categorizaram em 2 grupos: claudicantes (<80%) enão-claudicantes (≥80%).Resultados: Um total de 126 doentes foi analisado, incluindo 47 (40,8%) com claudicação clínica. Excepto nogénero, com maior proporção de claudicantes no sexo masculino (p<0,05), não havia diferenças entre grupos naidade, nível educacional e estado profissional. A prevalência de hipertensão, diabetes, tabagismo, excesso de peso e obesidade abdominal foi maior no grupo claudicante. A incapacidade na marcha associou-se a maiores níveisde ansiedade, a sintomas depressivos, a diminuição da capacidade funcional e funcionalidade das componentesmentais e físicas da qualidade de vida associada à saúde, no início e no fim do programa. Ambos os gruposmostraram melhorias semelhantes nos parâmetros antropométricos, funcionais e de qualidade de vida.Conclusões: Um programa de RC individualizado permite ganhos significativos na capacidade funcional equalidade de vida associada à saúde, mesmo nos mais incapacitados pela DAP. O ajuste da intensidade efrequência das sessões de treino permitirá melhorias significativas e a adesão às recomendações da prevençãosecundária da doença coronária neste subgrupo de doentes com patologia coronária.Palavras-chave: Doença Arterial Periférica; Reabilitação Cardíaca.
