Author(s):
Pisa, Filipa; Interno de Medicina Física e de Reabilitação do Centro Hospitalar Lisboa Central - Hospital São José, Portugal
; Dias, Pedro; Interno de Medicina Física e de Reabilitação do Centro Hospitalar Lisboa Central - Hospital São José, Portugal
; Moura, Mário B.; Assistente Hospitalar Graduado de Medicina Física e de Reabilitação - Responsável do Pólo (Hospital São José), Portugal
; Braz, Diogo; Interno de Medicina Física e de Reabilitação do Centro Hospitalar Lisboa Central - Hospital São José, Portugal
; Fonseca, Fernando; Interno de Medicina Física e de Reabilitação do Centro Hospitalar Lisboa Central – Hospital Santa Marta, Portugal
; Rasteiro, David; Interno de Cirurgia Plástica Reconstrutiva do Centro Hospitalar Lisboa Central - Hospital São José, Portugal
Date: 2014
Origin: Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação
Description
Currently, the challenge of upper limb replantation after amputation became an achievable reality, thoroughly improved in last decades and in constant evolution.The surgical option for replantation should take into account not only the exclusive analysis of the feasibility of replantation, but specially the potential of long term hand's functional recovery.We report a case of an 18-year-old man, smoker, transferred from Barreiro's Hospital, victim of occupational accident with right distal forearm cut. This resulted in amputation.The warm ischemia time was 4 hours and he underwent Orthopaedics and Plastic and Reconstructive Surgery (PRC) combined surgery for replantation.Subsequently, he was referenced earlier to Physical Medicine and Rehabilitation (PRM), to perform a sequential program of rehabilitation.The aim of this work is to emphasize the importance of an early, thorough and extensive rehabilitation program as a key of functional recovery and long-term prognosis in these lesions and its role in preventing complications.Keywords: Amputation, Traumatic; Forearm Injuries; Replantation; Rehabilitation. Actualmente, o desafio da reimplantação do membro superior pós-amputação tornou-se uma realidade alcançável e minuciosamente aperfeiçoada nas últimas décadas, e em permanente evolução.A opção cirúrgica de reimplantação deve ter em conta não apenas a análise exclusiva da viabilidade do reimplante, mas, fundamentalmente o seu potencial de recuperação funcional a longo prazo.Apresenta-se o caso clínico de um jovem de 18 anos, fumador, transferido do Hospital do Barreiro, vítima de acidente de trabalho, com traumatismo por corte, do qual resultou amputação distal do antebraço direito.O tempo de isquemia quente foi de 4horas, tendo sido submetido a cirurgia de reimplantação conjunta por Ortopedia e Cirurgia Plástica e Reconstrutiva (CPR) para reimplantação.Na sequência da cirurgia, foi precocemente referenciado a Medicina Física e de Reabilitação (MFR), realizando um programa de reabilitação funcional sequencial.Este trabalho visa enfatizar a importância do papel da MFR num precoce, criterioso e extenso programa de reabilitação, factor fundamental na recuperação funcional e prognóstico a longo prazo destas lesões e prevenção de complicações.Palavras-chave: Amputação; Reimplantação; Antebraço Distal; Reabilitação.