Autor(es):
Guerreiro, M. Ofélia 
Data: 2014
Origem: Acta Pediátrica Portuguesa
Assunto(s): Reanimação; regras de ética; terapêutica inútil; morte cerebral.
Detalhes do Documento
Reanimação — Até Quando?
Descrição
A reanimação é um problema com que o pediatra frequentemente se confronta, sobretudo no período neonatal. Eticamente só é aceitável, desistirde uma reanimação, se existirem argumentos que permitam considerá-la uma terapêutica inútil. Do ponto de vista legal, tal inutilidade só pode serdeclarada perante a evidência de morte cerebral, traduzida pela cessação irreversível das funções do tronco cerebral. Os critérios correntemente aceitespara o diagnóstico de morte cerebral não podem ser aplicados, com segurança, durante o período neonatal.Uma avaliação clínica rápida no momento do nascimento não fornece nem uma ideia rigorosa da situação da criança, nem das perspectivas quantoao seu futuro, sendo por isso consensual que, ao nascer, praticamente todos os recém-nascidos devem ser reanimados.
A reanimação é um problema com que o pediatra frequentemente se confronta, sobretudo no período neonatal. Eticamente só é aceitável, desistirde uma reanimação, se existirem argumentos que permitam considerá-la uma terapêutica inútil. Do ponto de vista legal, tal inutilidade só pode serdeclarada perante a evidência de morte cerebral, traduzida pela cessação irreversível das funções do tronco cerebral. Os critérios correntemente aceitespara o diagnóstico de morte cerebral não podem ser aplicados, com segurança, durante o período neonatal.Uma avaliação clínica rápida no momento do nascimento não fornece nem uma ideia rigorosa da situação da criança, nem das perspectivas quantoao seu futuro, sendo por isso consensual que, ao nascer, praticamente todos os recém-nascidos devem ser reanimados.
| Financiadores do RCAAP | |||||||
|
|
|
|
|
|
||