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Policitemia Neonatal: Pode ser Prevenida?

Author(s): Oliveira, Arménia cv logo 1 ; Guimarães, Hercília cv logo 2 ; D'Orey, Conceição cv logo 3 ; Mateus, Mário cv logo 4 ; Silva, Gorett cv logo 5 ; Souto, Agostinha cv logo 6 ; Santos, Norberto Teixeira cv logo 7

Date: 2014

Origin: Acta Pediátrica Portuguesa

Subject(s): Policitemia; recém-nascido; unidades de cuidados intensivos neonatais


Description
A policitemia é um diagnóstico relativamente comum nas unidades de cuidados intensivos neonatais.Uma vez diagnosticada, todos os esforços devem ser realizados no sentido de identificar a sua etiologia.O objectivo do nosso trabalho foi o de avaliar a incidência, as causas, as manifestações clínicas e complicações associadas, bem como as indicações para realização de exsanguineo-transfusão parcial na UCIN.Estudámos 35 recém-nascidos (18 do sexo masculino, 17 do sexo feminino, com peso médio ao nascimento de 2472 ± 831 g e idade gestacional média de 37 ± 0,4 semanas), hospitalizados entre 1 de Janeiro 1993 e 31 de Dezembro 1994.Foi aceite como definição de policitemia a presença de um hematócrito central (venoso ou arterial), igual ou superior a 65%.A incidência de policitemia na nossa UCIN foi 3%. Foi possível identificar a sua etiologia em 24 (69%) recém-nascidos: atraso de crescimento intra-uterino -7; hipertensão arterial -5; diabetes -5; atraso na laqueação do cordão -3; transfusão feto - fetal -2; anomalias congénitas -2.Vinte e dois (63%) recém-nascidos apresentaram sinais.A exsanguíneo-transfusão foi efectuada em 30 (86%) recém-nascidos.A policitemia poderá ser prevenida desde que as suas principais causas, nomeadamente a hipertensão e a diabetes sejam controladas.O atraso na laqueação do cordão, outro factor etiológico, pode ser evitado com o nascimento dos recém-nascidos em maternidades.Em 11(31%) não foi identificada a sua etiologia, o que não permite a prevenção em todos os casos.
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