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Convulsões Neonatais — Experiência de 4 Anos

Autor(es): Monteiro, José Paulo cv logo 1 ; Gomes, António cv logo 2 ; Oliveira, Lurdes cv logo 3 ; Fonseca, Maria José cv logo 4

Data: 2014

Origem: Acta Pediátrica Portuguesa

Assunto(s): Convulsões neonatais; cuidados intensivos neonatais; recém-nascido prematuro. recém-nascido de termo; asfixia; eletroencefalograma


Descrição
Objectivos: Avaliar a incidência de convulsões neonatais (CNN) numa Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN).Analisar os factores perinatais, etiologia provável e estado neurológico no momento da alta e tentar determinar a sua importância noprognóstico futuro.Métodos: Análise retrospectiva dos processos clínicos dos recém-nascidos(RN) hospitalizados na UCIN entre I de Janeiro de1992 e 31 de Dezembro de 1995 (n=1285).Resultados: Foram identificados 47 RN (32M/15F), com diagnóstico clínico de convulsão (15 prematuros, 32 de termo). O PesoMédio ao nascer foi de 2986 g (1120 a 4610 g) e a média do Indice de Apgar aos 5 minutos foi de 6.7 (1 a 10).A etiologia encontrada foi a seguinte: Asfixia (52%), Hipoxia secundária a doença cardio-pulmonar (15%), Meningite (11%),Enfarte/Embolia cerebral (11%) e causa indeterminada (11%). O início das convulsões ocorreu no 1° dia de vida em 46% dos casos,entre o 2° e o 7° dia em 32% e após o 7° dia em 22% dos casos. Verificou-se uma mortalidade de 34 % (16 casos). O exameneurológico no momento da alta era gravemente anormal em 2 doentes(4,2%), moderadamente anormal em 6 (12.9%) , ligeiramenteanormal em 6 (12.9%) e normal nos restantes 17 (36.1%). O seguimento dos 31 sobreviventes foi possível em 28 (90,3%). com umamédia de 28,5 meses (6 meses a 51 meses). O prognóstico foi favorável em 17 casos (36.1% do total de CNN).Conclusões: As CNN têm uma incidência elevada nas UCIN (3.6%). A causa mais comum continua a ser a asfixia perinatal. Oexame neurológico à saída é um dos mais importantes factores preditivos do prognóstico a longo prazo.
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