Detalhes do Documento

Recém-Nascidos com Cardiopatia. Diagnóstico Pré e Pós-Natal

Autor(es): Massa, Rosário cv logo 1 ; J. Macedo, António cv logo 2 ; Barata, Isabel cv logo 3 ; S. Nunes, Maria Ana cv logo 4 ; Trigo, Conceição cv logo 5 ; Kaku, Sashicanta cv logo 6 ; Lima, Manuela cv logo 7

Data: 2014

Origem: Acta Pediátrica Portuguesa

Assunto(s): Cardiopatia congénita; Diagnóstico pré-natal; Recém-nascido


Descrição
Com o objectivo de avaliar aspectos que se prendem com o diagnóstico das cardiopatias no período pré e neo-natal, os autoresapresentam um estudo prospectivo de Janeiro a Junho de 1994, durante o qual foram avaliados 165 recém-nascidos, 138 no ambulatório(Grupo I) e 27 no internamento (Grupo II).No Grupo I foram vigiadas 91% das gravidezes, 33% tendo risco para cardiopatia, um quarto destas realizou ecocardiogramafetal. No Grupo II foram vigiadas 74% das gravidezes, havendo em 50% risco para cardiopatia, tendo 30% destas feito ecocardiogramafetal. As principais causas de envio dos recém-nascidos foram: sopro cardíaco (77% Grupo 1; 15% Grupo II), cianose (4% Grupo I;15% Grupo II) e a associação das duas (2% Grupo I; 22% Grupo II). A idade de suspeita / diagnóstico foi, em média 6/8 dias noGrupo I e 4/4 dias no Grupo II.No Grupo I, 89 recém-nascidos não tinham doença cardíaca, 34 tinham comunicação interventricular, 3 defeito do septo aurículo--ventricular e 2 tetralogia de Fallot; 10 eram portadores de trissomia 21. No Grupo II, 25 recém-nascidos tinham cardiopatia sendoas mais frequentes a transposição das grandes artérias e os obstáculos esquerdos (24% cada). Onze fizeram cateterismo cardíaco e12 cirurgia, tendo 1 falecido.Conclui-se que, apesar da maioria dos recém-nascidos avaliados ter nascido sem diagnóstico pré-natal, o diagnóstico das cardiopatiasgraves fez-se na primeira semana de vida a seguir ao parto, nomeadamente o da transposição das grandes artérias, permitindo a tempoo tratamento cirúrgico mais adequado.No entanto, embora não fosse demonstrado neste estudo, continua a ser uma realidade o transporte por longas distâncias de recém--nascidos com cardiopatia crítica, surgindo por isso alguns em condições não ideais, e outros fora do período adequado para certostipos de tratamento. Por outro lado, a maioria dos enviados à consulta têm sopros transitórios, não se encontrando já, em cerca demetade, qualquer alteração na avaliação cardiovascular pelo especialista.
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