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Hiperglicinémia Não Cetótica: A Propósito de Dois Casos Tratados com Dextrometo...

Author(s): Silva, L. Pereira da cv logo 1 ; Carvalho, A. cv logo 2 ; Videira Amaral, J. M. cv logo 3 ; Sequeira, S. cv logo 4 ; Cabral, P. cv logo 5 ; Gonçalves, H. cv logo 6 ; Serrano, A. cv logo 7 ; Galha, H. cv logo 8 ; Cabral, A. cv logo 9

Date: 2014

Origin: Acta Pediátrica Portuguesa

Subject(s): Benzoato de sódio; coma; dextrometorfano; electroencefalograma; glicina; hiperglicinémia não cetótica


Description
A hiperglicinémia não cetótica é um erro inato da degradação da glicina, resultando na sua excessiva acumulação nos tecidos corporais, designadamente no sistema nervoso central. Trata-se de uma doença muito grave e uma das terapêuticas recentemente propostas consiste na associação do dextrometorfano com o benzoato de sódio em altas doses. Admite-se a possibilidade de o dextrometorfano bloquear o complexo-canal receptor de N-metil-D-aspartato, implicado na toxicidade da hiperglicinémia ao nível do cérebro e de o benzoato reduzir os níveis de glicina, pela sua conjugação e eliminação como hipurato.Relatamos dois casos clínicos de crianças com hiperglicinémia não cetótita, actualmente com mais de 15 meses de idade, as quais foram medicadas com dextrometorfano e benzoato de sódio desde as primeiras semanas após o parto.Não obstante se ter verificado sobrevivência para além do período neonatal e aquisição de autonomia respiratória, a evolução neurológica, até à data, não tem sido satisfatória, porventura devido ao atraso no início da terapêutica.
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