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Internamento por malária importada em crianças, em dois hospitais da Grande Lisboa

Author(s): Freira, Sílvia cv logo 1 ; Luís, Catarina cv logo 2 ; João Brito, Maria cv logo 3 ; Santos, Cláudia cv logo 4 ; Helena Carreiro, Maria cv logo 5 ; Cordeiro Ferreira, Gonçalo cv logo 6 ; Varandas, Luís cv logo 7

Date: 2014

Origin: Acta Pediátrica Portuguesa


Description
Introdução: Apesar de em Portugal não haver malária endógena, a crescente mobilidade das populações e os laços históricos com África possibilitam a importação de casos para o nosso país. O presente estudo pretende contribuir para melhorar o conhecimento epidemiológico e clínico da malária importada na região de LisboaMétodos: Realizou-se um estudo descritivo das crianças com malária, internadas em dois hospitais da Grande Lisboa, durante um período de seis anos (1999-2004).Resultados: Foram identificados 134 casos, sendo a mediana das idades de sete anos. A maioria (93,3%) era de origem africana e referia estadia em região endémica (90%). O Plasmodium falciparum foi o agente etiológico mais frequente (73%). A febre foi a manifestação clínica mais frequente, seguida de manifestações gastrointestinais e cefaleias. Ocorreram complicações em 42% dos doentes, sendo a trombocitopenia (19,4%) e a anemia grave (9%) as mais frequentes. A halofantrina e o quinino foram os anti-maláricos mais usados.Conclusões: A malária importada é uma patologia relativamente comum na Grande Lisboa e, dada a inespecificidade do quadro clínico, todas as crianças febris ou doentes com estadia recente num país endémico devem ser rastreadas para esta entidade.
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