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Úlcera cutânea após viagem à Tunísia

Autor(es): Faleiro, Joana cv logo 1 ; Martins, Joana cv logo 2 ; Brito, Maria João cv logo 3 ; Correia, Paula cv logo 4

Data: 2012

Origem: Acta Pediátrica Portuguesa


Descrição
Criança do sexo feminino, de seis anos de idade, previamente saudável, internada por lesões maculo-papulares e nodulares exsudativas dos membros e face com seis semanas de evolução. À observação apresentava lesão maculo-papular no membro inferior direito, três lesões ulceradas com bordos nodulares e exsudativas nos membros superiores (Figura 1) e duas nodulares na face (Figura 2). Dois meses antes do internamento tinha viajado para a Tunísia.Foi medicada com flucloxacilina e gentamicina pela hipótese de impétigo. Apesar da melhoria inicial, posteriormente as lesões evoluíram para ulceração e necrose, pelo que foi realizada biópsia cutânea. No exame histológico identificaram-se amastigotas na coloração de Giemsa e a reacção da polimerase em cadeia foi positiva para Leishmania major. A imunofluorescência indirecta no sangue periférico para Leishmania apresentava título positivo (1:16). Foi medicada com anfotericina B lipossómica durante cinco dias consecutivos e duas tomas posteriores (14º e 21ºdia). A evolução foi lenta com melhoria progressiva das lesões após seis semanas (Figura 3).O contexto epidemiológico e as características das lesões devem alertar para esta infecção1. A identificação de uma estirpe proveniente de uma zona endémica na Tunísia reforça a importância das medidas de prevenção e controlo desta infecção2.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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