Autor(es):
Antunes, Bárbara
; Oliveira, Alexandra
; Pimentel, Francicso
; Ferreira, Pedro Lopes
Data: 2009
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10316/13655
Origem: Estudo Geral - Universidade de Coimbra
Assunto(s): Oncologia; Qualidade de vida; Significância clínica
Descrição
Estando a qualidade de vida (QdV) a tornar-se num indicador
cada vez mais relevante na forma como o doente e o
médico lidam com a doença oncológica, é necessário perceber
e avaliar criteriosamente as mudanças de QdV ao longo
do tratamento. Tendo um indicador de medida rigoroso e
estável, o médico pode avaliar se a mudança de QdV é ou
não significativa e se, porventura, se justifica uma alteração
da terapêutica e, portanto, da decisão clínica. A interpretação
dos resultados dos estudos de QdV tem vindo a
ser objecto de escrutínio por parte dos investigadores, pois
resultados estatisticamente significativos (que sabemos não
serem produto do acaso) não podem obrigatoriamente ser
considerados clinicamente significativos. É necessário,
então, uma medida para que se possa identificar a diferença
mínima significativa que doente e clínico necessitam
conhecer, para proceder a alterações na terapêutica e/ou
nas actividades do dia-a-dia. O objectivo deste artigo é
proporcionar uma revisão da literatura acerca do conceito
de significância clínica na área de oncologia. Espera-se que
este artigo possa contribuir para promover, em Portugal,
uma melhor compreensão e investigação acerca deste tema,
bem como a sua utilização na prática clínica diária, de
forma a promover a melhor QdV do doente oncológico.