Autor(es):
Encarnação, José d'
Data: 2014
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10316/24938
Origem: Estudo Geral - Universidade de Coimbra
Assunto(s): Epigrafia romana; Pax Iulia; Lusitânia Romana
Descrição
Procura mostrar-se como os monumentos epigráficos, através da antroponímia, da decoração e das informações textuais que apresentam, constituem fonte primordial para demonstrar que, nos primórdios da sua criação, houve, na colónia de Pax Iulia, duas populações, quiçá com organização político-social distinta. Trata-se, por outro lado, de uma população dinâmica tanto do ponto de vista social como económico e religioso, impregnada e fruto de variadas e importantes influências culturais, quer itálicas quer africanas através da vizinha Bética. São reestudadas, de modo particular, as epígrafes FE 118, IRCP 229, 233, 247 e 351.
Les monuments épigraphiques, étant donné qu’ils sont véhicules d’une anthroponymie et de renseignements textuels précis et ils présentent souvent une décoration assez significative, attestent qu’au début de la création de la colonia Pax Iulia, il y avait deux populations, les colons et les indigènes, très vraisemblablement avec des institutions politiques a se. L’épigraphie en est témoin aussi d’une population vraiment active du point de vue économique, social et aussi religieux, ayant accueilli des influences culturelles diverses tant de la Péninsule Italique que de l’Afrique romaine, par le biais, sans doute, de la Bétique voisine. On réexamine, en détail, les inscriptions FE 118, IRCP 229, 233, 247 et 351. Este texto constitui a versão escrita da comunicação apresentada, sob o mesmo título, a 9 de Fevereiro de 2012, em Beja, no âmbito do Colóquio Beja – Imagens da Cidade Antiga. Está prevista a sua publicação no livro Entre Roma e o Islão, a editar, em 2014, pelo Campo Arqueológico de Mértola.