Autor(es):
Araújo, Ana Carolina
; Precioso, José
; Machado, José
; Samorinha, Catarina
; Calheiros, José
; Becoña, Elisardo
; Ravara, Sofia Belo
; Vitória, Paulo
; Rosas, Manuel
; Bonito, Jorge
; Antunes, Henedina
; Macedo, Manuel
Data: 2011
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10174/4321
Origem: Repositório Científico da Universidade de Évora
Assunto(s): Fumo ambiental do tabaco; carro; exposição; crianças
Descrição
A exposição das crianças ao Fumo Ambiental do Tabaco (FAT) está associada a graves problemas para a sua saúde.Um estudo recente, apoiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que morrem todos os anos no mundo mais de 600 000 não fumadores devido à exposição passiva ao FAT e que 28% destas mortes são crianças. Para além de grave, a exposição de crianças ao FAT é um problema muito prevalente. A OMS estima que cerca de metade das crianças existentes no Mundo (700 milhões) respirem ar contaminado pelo fumo do tabaco, especialmente nas suas casas. Paralelamente à exposição domiciliar, muitas crianças estão também sujeitas ao fumo passivo no carro. Este tem espaço interior reduzido, logo, quando alguém fuma no seu interior, a concentração das partículas nocivas aumenta mais rapidamente, expondo os passageiros a um risco elevado para a saúde. Um estudo efetuado na Nova Zelândia em 2006, no qual foi medido o nível das partículas perigosas no interior do carro quando uma pessoa aí fumava, revelou que a qualidade do ar dentro do automóvel, com a janela parcial ou totalmente aberta, é similar ao nível de partículas encontrado num típico bar onde é permitido fumar. Apesar da gravidade do problema, em Portugal não existem estudos publicados sobre a exposição das crianças ao FAT no interior das viaturas. Neste contexto realizou-se este estudo que tem como objectivos:
Determinar a prevalência de crianças portuguesas expostas ao FAT no domicílio e no meio de transporte privado;
2) Conhecer os hábitos tabágicos dos principais responsáveis pela exposição das crianças ao FAT.