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ESTABILIZAÇÃO DE LUXAÇÃO COXO-FEMORAL POR SUTURA EXTRACAPSULAR DO TROCANTER MAI...

Autor(es): Alexandre, Nuno cv logo 1 ; Romão, Ricardo cv logo 2 ; Alves, Ricardo cv logo 3 ; Bação, Maria cv logo 4 ; Oliveira, Maria Teresa cv logo 5

Data: 2007

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10174/2459

Origem: Repositório Científico da Universidade de Évora

Assunto(s): Luxação; coxo-femoral; cão; sutura; extracapsular


Descrição
A luxação coxo-femoral (LCF) é uma afecção frequente em traumatologia de animais de companhia correspondendo a 90% de todas as luxações traumáticas observadas na clínica de animais de companhia. A abordagem a esta patologia poderá ser cirúrgica ou fechada. Estão descritas numerosas técnicas cirúrgicas para a estabilização da LCF, que se dividem sobretudo em técnicas extra e intra-articulares. Os autores apresentam a aplicação de uma técnica extra-articular utilizando uma sutura em figura de oito entre a origem do músculo recto femoral e o trocanter maior. Foram incluídos neste estudo, três canídeos presentes à consulta no Hospital Veterinário da Universidade de Évora entre Janeiro de 2006 e Janeiro de 2007 apresentando LCF traumática. Observaram-se os três canídeos, colhendo a anamnese e realizando-se o exame clínico (resultados resumidos no quadro 1). Adicionalmente, foram realizados Rx VD e LL da bacia, tórax e abdómen. A articulação coxo-femoral foi abordada através de um acesso crânio-ventral com tenotomia parcial do glúteo profundo. A luxação foi reduzida manualmente e executou-se um orifício de caudal para cranial na porção mais dorsal do trócanter maior utilizando uma broca de 2,5 mm. Em seguida passaram-se três fios de nylon # 2 USP, entre o referido orifício e o tendão proximal do musculo recto femoral, em figura de oito. Cada um dos três fios foi suturado individualmente, sob tensão, pedindo-se a um assistente que colocasse o fémur em abdução e rotação interna. O acesso foi encerrado de forma rotineira. Os canídeos foram observados no pós-operatório aos 10 dias, 1 mês e 4 meses. Todos eles utilizaram o membro no dia seguinte à cirurgia. Em dois dos animais (caso nº 1 e 2) observou-se um retorno à actividade física pré-lesional sem claudicação ao exame clínico (follow-up de 4 meses). Conclui-se que esta é uma técnica de fácil execução e que permite o uso precoce do membro intervencionado.
Tipo de Documento Palestra
Idioma Inglês
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