Author(s): 
		  					
		  					Castro, José Lopes  ; Vilhena, Ana
 ; Vilhena, Ana  ; Simões, Ana
 ; Simões, Ana  ; Roquete, Carlos
 ; Roquete, Carlos  
 
		  					
		  					
							
		  					Date: 2012 
		  					
		  					
							Persistent ID: http://hdl.handle.net/10174/10119
							
		  					Origin: Repositório Científico da Universidade de Évora
							
		  					Subject(s): Bovinos carne; raças autóctones; engordas
							
						 
	  					
	  					
	  					
	  						Description
	  						O produtor começa a ter dificuldades significativas na definição do tipo de engorda óptimo para a sua exploração e para o mercado que influencia a sua produção, denominadamente com as raças bovinas autóctones como por exemplo a Alentejana e a Mertolenga. 
O objectivo deste trabalho é avaliar a eficiência de 4 diferentes modalidades de engorda, tendo em conta os preços da alimentação e de venda em leilão, em duas épocas do ano. Após o desmame, foram constituídos 4 grupos com o seguinte maneio: o 1º grupo permaneceu no curral, durante o período de engorda; o 2º esteve em pastoreio até Julho sendo a fase final feita em curral; o 3º e 4º grupos ficaram em pastoreio até Outubro, e posteriormente foram para o curral. A diferença entre os últimos dois grupos foi a altura do desmame. Quando no curral foram alimentados com ração granulada e feno.
No final da engorda foi possível verificar que os grupos 1 e 2 eram diferentes dos restantes grupos relativamente ao peso vivo. Quanto ao ganho médio diário, encontraram-se diferenças muito significativas (P<0,01)entre as raças, e entre os vários tipos de engorda (os grupos 3 e 4 são diferentes dos grupos 1 e 2, e o grupo 1 é diferente dos restantes, assim como o grupo 2). 
No caso das raças o ganho médio diário foi de 1,139 Kg nos Alentejanos e de 0,757 Kg nos Mertolengos. Relativamente aos tipos de engorda, houve um máximo de 1,453 Kg no grupo 1 (curral), e um mínimo de 0,656 Kg no grupo 3 (pastagem tardia e curral em Outubro).
Em termos de eficiência alimentar, foram estudados o índice de conversão e uma aproximação à ingestão voluntária residual, tendo sido encontradas diferenças significativas apenas neste último indicador. Assim, os animais da raça Alentejana demonstraram ser mais eficientes (-0,10 UFV) do que estava previsto nas tabelas de necessidades alimentares do INRA (1988).
Este ensaio também teve o objectivo de fazer a avaliação económica tendo havido ligeiro lucro nos grupos 1, 2 e 3 presentes quer no leilão em Outubro quer no leilão de Janeiro. O grupo 4 (desmame tardio), que só foi ao leilão de Janeiro, deu prejuízo.