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O repertório de alergénios das gramíneas Dactylis glomerata e Phleum pratense p...

Author(s): Martins, Luís cv logo 1 ; Marques, Andreia cv logo 2 ; Pereira, Luísa cv logo 3 ; Semião-Santos, Saul cv logo 4 ; Malaman, Maria cv logo 5 ; Bento, Ofélia cv logo 6

Date: 2013

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10174/10101

Origin: Repositório Científico da Universidade de Évora

Subject(s): Alergia; Atopia; IgE; Dermatite; Imunoterapia; Alergénios; Gramíneas


Description
Objetivo: Identificação dos repertórios alergénicos para as gramíneas Dactylis glomerata (Dac g) e Phleum pratense (Phl p) de forma a racionalizar o pool de alergénios para imunoterapia específica. Métodos: Da consulta externa de alergia do Hospital Veterinário da Universidade de Évora selecionaram-se 14 cães alérgicos a gramíneas, com sintomatologia eminentemente sazonal e sensibilização à Dac g (p=0,007), por testes intradérmicos (Bial Aristegi, Bilbao, Espanha) e doseamento de IgE específicas (Univet, Barcelona, Espanha). Preparam-se os extratos solúveis de Dac g e de Phl p (Allergon, Angelholm, Suécia) em água bi-destilada. A separação proteica foi realizada por isoeletrofocalização (IEF) em gradiente de pH 3-10 e por SDS PAGE a 12%, uni- (1D) e bidimensional (2D). As proteínas separadas foram transferidas para membranas de PVDF, sobre as quais se realizaram os imunoblots, tendo as IgE específicas séricas sido reveladas por anti-IgE canina policlonal, conjugada com peroxidade, e monoclonal, conjugada com biotina. Resultados: Da IEF identificaram-se 17 bandas alergénicas de Dac g (pI 3,7-9,9), 10 das quais com reconhecimento major, e 18 de Phl p (pI 4-9,8), 7 das quais major. Da SDS PAGE 1D identificaram-se 11 alergénios de Dac g (PM 10,5-110 kDa), 6 dos quais major, e 6 de Phl (PM 11,5-136 kDa), 3 dos quais major. A maioria dos indivíduos apresentou espetrotipos complexos. Da SDS PAGE 2D identificaram-se 13 regiões/spots alergénicas de Dac g (pI 3,9-7,9 e PM 7-112 kDa) e 27 de Phl p (pI 3,9-9,7 e PM 9-85 kDa). Conclusões: Observaram-se várias analogias com os alergogramas humanos, com diferentes taxas de reconhecimento dos prováveis alergénios comuns. Após imunoterapia clinicamente positiva um indivíduo apresentou importantes variações no espetrotipo, ainda que praticamente sem variação do número de alergénios reconhecidos, o que sugere ausência de correlação absoluta entre sensibilização e alergia, com dessensibilização e ganho de novas sensibilizações.
Document Type Article
Language Portuguese
Editor(s) Karla, Arruda
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