Detalhes do Documento

Inquérito nacional aos jornalistas portugueses, 1997

Autor(es): Garcia, José Luís cv logo 1

Data: 1997

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.20/34

Origem: Repositório de Dados Científicos


Descrição
O presente estudo tem como base parte dos resultados do 2º Inquérito Nacional aos Jornalistas Portugueses. A realização deste inquérito resulta da proposta do Sindicato de Jornalistas a José Luís Garcia de voltar a inquirir este grupo profissional, no seguimento do que já tinha acontecido em 1990, data do 1º Inquérito coordenado por José Manuel Paquete de Oliveira, agora de uma forma ainda mais ampla e aprofundada, como o demonstra a sua estrutura dividida em quatro grandes capítulos. O primeiro que permite traçar o perfil profissional dos jornalistas. O segundo que possibilita conhecer as condições do exercício da profissão e um conjunto de indicadores sobre Ética e Deontologia. Os valores sociais dos jornalistas é o tema genérico do terceiro capítulo (que incluem subcapítulos dedicados a questões ligadas ao género, à família, à ciência e técnica, ao ambiente e à política), seguindo-se depois uma última parte do questionário dedicada aos problemas da ordem Informativa Mundial. Para levar a cabo tal empreendimento foi constituído um grupo de trabalho sob orientação de José Luís Garcia, formado por alunos do curso de Sociologia do ISCTE e de Comunicação Social da Universidade Católica Portuguesa, que trabalhou na concepção e aplicação do inquérito sem qualquer retribuição pecuniária. A informação foi recolhida através da aplicação de inquéritos por questionário a 251 jornalistas, que constituem a amostra representativa do universo de 4247 jornalistas portugueses com título profissional. A amostra foi construída apenas para este universo, uma vez que não existem quaisquer dados sobre os que os jornalistas portugueses que não possuem carteira profissional. Isto porque, a emissão da carteira profissional é, por lei, em vigor a partir de 1982, da competência da organização sindical dos jornalistas, não podendo depender da qualidade de sindicalizado do requerente, sendo este o motivo pelo qual o Sindicato dos Jornalistas possui os elementos de identificação daqueles jornalistas que lhe requerem a carteira profissional, não tendo qualquer controlo sobre os que exercem a profissão fora do enquadramento legal. Sobre estes últimos presume-se que podem representar uma dimensão significativa, sobretudo em alguns órgãos de comunicação social que contam com trabalhadores em situação de precariedade, impedindo-os de requerer a carteira profissional, nomeadamente na imprensa regional e rádios locais, para além de que o acesso à profissão não impõe qualquer habilitação específica em Portugal. O método de selecção da amostra escolhido foi o da amostra probabilística. No quadro da construção da amostra optou-se por uma amostra estratificada proporcional em que se agruparam os elementos do universo segundo os critérios de sexo, idade, região, tipo de órgão de comunicação. Estes estratos são homogéneos no seu interior e heterogéneos entre eles, estando representado na amostra cada um deles com um peso idêntico ao que assumiam na população. Admitindo-se um erro máximo de 6%, recorreu-se à fórmula apropriada para populações finitas, através da qual foi definido um universo amostral de 251 questionários, ocorrendo a sua posterior aplicação entre Junho e Agosto de 1997.
Tipo de Documento Outro
Idioma Português
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