Autor(es):
Sá, Leila Maria Singh de Macedo Pinto e
Data: 2013
Origem: Repositório Comum
Assunto(s): Intervenção precoce
Descrição
Este estudo tem como finalidade primordial proporcionar às crianças de risco estabelecido e às suas famílias um acesso eficaz, flexível e individualizado, sobre todos os recursos e apoios disponíveis.
Sendo uma das premissas da Intervenção Precoce um “processo integrado de actuação dos serviços da educação, da saúde, da acção social e dos parceiros envolvidos, que requer: a) O envolvimento da família; b) O trabalho de equipa; c) O Plano Individual de Intervenção”, pretendemos, com o presente estudo de caso, debruçarmo-nos sobre uma problemática do foro neurológico – Microcefalia – realizando uma revisão de literatura que procura compreender em profundidade os contextos e as estratégias eficazes, num domínio tão específico de prestação de cuidados, ensino e aprendizagem e, que eventualmente, possa ser significativa a nível de uma prática educativa eficaz para todos aqueles que vivenciem situações semelhantes.
Deste modo, cria-se espaço para a reflexão, em torno da Intervenção Precoce na Infância, e as estratégias de intervenção eficazes em casos de risco estabelecido. Tendo em conta a importância da comunicação e apoio, que certificam o desenvolvimento de relações de confiança entre os parceiros – famílias e os diferentes agentes envolvidos.
Partimos das hipóteses de que “A intervenção educativa ao nível da intervenção precoce é, eficaz e ajustada se planificada e negociada com a família e restante equipa”, e que “Em casos de microcefalia, a implementação de Programas de educação precoce torna a intervenção, dos 0-3 anos mais eficaz.” Na procura de uma resposta aparente mente simples: a eficácia da intervenção.
Constatámos que, numa primeira abordagem, estava em falta alguma informação considerada relevante e imprescindível para o conhecimento do desenvolvimento do aluno e para a implementação de estratégias de intervenção eficazes. Daí a necessidade de se revelar necessário dar ênfase a uma forte componente médica e de saúde, à necessidade de investigação e à articulação entre os diferentes agentes envolvidos, no sentido de diálogo e tomada de decisões partilhada.