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Patologia oral e AVDs em idosos diabéticos

Author(s): Pimenta, Teresa Lavandeira cv logo 1 ; Gomes, Maria José cv logo 2

Date: 2013

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10198/9899

Origin: Biblioteca Digital do IPB

Subject(s): Saúde oral; AVDs; Diabéticos; Idosos


Description
O cuidado gerontológico assume um papel cada vez mais importante, requerendo cuidados individualizados e personalizados, promovendo a saúde por meio de medidas que permitam o envelhecimento ativo da população. No caso da população idosa, a saúde está diretamente relacionada com a capacidade do idoso de realizar de forma autónoma as suas atividades de vida diárias. A saúde oral assume um papel relevante na qualidade de vida do idoso, pois contribui para seu bem-estar físico, mental e social. A saúde oral no idoso é frequentemente precária. As patologias orais podem afetar a capacidade de comer, falar e socializar influenciando negativamente a qualidade de vida do doente e agravando a desnutrição e o aumento da fragilidade física do idoso, que muitas vezes as desvaloriza por considerar serem consequência do processo de envelhecimento. Alguns sintomas frequentes na cavidade oral do idoso encontram-se exacerbados pela presença de doenças crónicas como a diabetes. Ao nível da cavidade oral, os diabéticos têm alta prevalência de xerostomia e patologias orais que condicionam a vida social a as AVD destes doentes. Avaliar a Saúde Oral de diabéticos idosos e identificar o impacto da qualidade de Saúde Oral nas atividades de vida diária. Material e métodos: Neste estudo foi utilizada uma amostra não probabilística de conveniência, selecionada de um universo de utentes diabéticos idosos do concelho de Alfândega da Fé. Participaram do estudo 250 idosos diabéticos funcionalmente independentes. Na recolha de dados, que decorreu de março a abril de 2013, foi aplicado um formulário com questões sobre as características sócio-demográficas da amostra, autoperceção da condição oral e o índice GOHAI. Realizou-se exame clínico para determinar a prevalência das principais doenças bucais. 33% dos idosos revelaram que a condição da boca afetava moderadamente a vida em geral, 24% muitíssimo, 17% muito, 13% muito pouco e 13% nada. A maioria dos idosos revelou ter problemas orais, que interferiam moderadamente na vida em geral, embora tivessem a perceção de ter uma boa condição oral. Verificou-se uma alta prevalência de gengivite generalizada, periodontite e xerostomia. Após a realização deste estudo tornou-se evidente a necessidade de efetuar ações de sensibilização e promoção de saúde oral contribuindo para a autonomia do idoso.
Document Type Part of book or chapter of book
Language Portuguese
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